Bruce Lee foi menosprezado como ator
por Hollywood no final dos anos 1960 por ser “demasiadamente” chinês, lhe sendo
vetado papéis como protagonista em filmes e ainda lhe sendo negado ou
dificultado a realização de projetos pessoais como a série de TV “The Warrior”
(que se tornaria “Kung Fu”, em 1973, com David Carradine) e o filme “The Silent
Flute” (realizado em 1978 sob o título “Iron Circle”, também com Carradine).
Frustado e decepcionado, Bruce Lee decide tentar a sorte em Hong Kong no início
de 1971 e logo implaca dois sucessos no cinema asiático, “The Big Boss” (O
Dragão Chinês – 1971) e Fists of Fury (A Fúria do Dragão – 1972) pela Golden
Harvest do produtor Raymond Chow.
The Silent Flute, um projeto que não vingou mas serviria de inspiração para The Game of Death. |
The Big Boss e Fist of Fury explodiram, principalmente, graças à atuação de Bruce Lee. |
Suas duas primeiras realizações
cinematográficas em Hong Kong, apesar do estrondoso sucesso por toda Ásia, não
lhe trouxe apenas dinheiro, reconhecimento, alegrias e satisfação. Bruce Lee não se
entendia perfeitamente com o diretor dos seus dois primeiros filmes, o
bonachão, Lo Wei. É certo que as duas películas foram bem sucedidas de uma
forma surpreendente, apesar da direção de Lo Wei e da baixa produção,
principalmente de O Dragão Chinês. Mas o que o próprio Lo Wei reconheceu e era
fato, que Bruce Lee com sua atuação impecável, carismática e explosiva, era o
principal responsável pelo sucesso de ambos os filmes. Bruce percebeu o seu
valor, dispensou Lo Wei sem muita resistência do produtor Raymond Chow e
começou a rascunhar o roteiro de sua próxima obra, “The Way of the Dragon” (O
Vôo do Dragão). Desta vez ele próprio coproduziu, dirigiu, escreveu o roteiro,
coreografou e, é claro, atuou como protagonista do próprio filme.
Bruce Lee protagonizou, dirigiu e produziu The Way of The Dragon. O sucesso do filme lhe encorajou a elaborar projetos mais audaciosos. |
O sucesso de público de O Voo do
Dragão lhe deu segurança e perspectiva para a realização de projetos mais ambiciosos,
com coreografias mais sofisticadas e roteiros com conteúdo mais profundo e filosófico.
Fundando sua própria produtora, a Concord Productions, em parceria com Raymond Chow,
ele pensou em fazer uma continuação de o Vôo do Dragão, como era de praxe do
cinema mundial na época, como a sequência dos filmes de bang bang spaghetti, dois
grandes sucessos de Clint Eastwood, “Por um Punhado de Dólares” e “Por um
Punhado de Dólares a Mais”. Sem contar que o roteiro filosófico de The Silent
Flute, ignorado inicialmente por
Hollywood, ainda não havia lhe saído da cabeça. Assim lhe veio à mente uma
adaptação do mesmo roteiro com modificações que geraram a ideia de “The Game of
Death” (O Jogo da Morte).
Bruce Lee no set de The Game of Death rascunhando novas idéias. |
O roteiro de O Jogo da Morte
combinava seus pensamentos sobre filosofia, a exposição dos pontos negativos e
positivos dos principais estilos de arte marcial conhecidos e o conceito do
Jeet Kune Do (Caminho do Punho Interceptador), um estilo de luta desenvolvido
por ele que não tinha formas pré-estabelecidas e que se adaptava de acordo com
as situações de uma forma incessante e criativa.
O diretor assistente, Ricky Chik, sugeriu à Bruce que mudasse o título do filme para The Game of Death (O Jogo da Morte). |
Vale lembrar que o título original
para o terceiro filme de Bruce Lee seria inicialmente, “Yellow Faced Tiger”,
mas graças à uma discussão com Lo Wei que reivindicou a autoria do título,
Bruce abriu mão do mesmo e aceitou a sugestão de seu diretor assistente Ricky
Chik, mudando para “The Game of Death”.
Lo Wei dirigiu Yellow Faced Tiger, com Chuck Norris como vilão, um ano depois da morte de Bruce Lee. |
Um filme com o título com “Yellow
Faced Tiger” foi realizado por Lo Wei, tendo como protagonista o desconhecido
Don Wong e Chuck Norris como vilão. Este filme, feito em 1974 (após a morte de
Bruce Lee), ironicamente teve três títulos diferentes, inclusive deram mais
publicidade ao papel de Chuck Norris (Slaughter) do que a do próprio protagonista,
numa estratégia de marketing para atraírem mais bilheteria. Um dos títulos
alternativos era “Slaughter in San Francisco”.
The Game of Death seria um "espelho" da filosofia do Jeet Kune Do e do próprio Bruce Lee. |
Retornando ao O Jogo da Morte, no final de 1972, após o lançamento de O Voo do Dragão, Bruce Lee já
estava se voltando totalmente para o que seria a sua maior realização pessoal
no cinema. O filme seria um espelho de seu próprio eu e resumiria num roteiro
filosófico recheado de ação, todo o seu conceito sobre a difícil arte de se
expressar honestamente no combate e em todas as áreas da vida. O roteiro de The Game of Death começava a tomar forma.
Desenho de Bruce Lee para um cenário de The Game of Death. |
Desenho de Bruce Lee sobre a idéia do pagode e seus guardiões, que ainda não estavam totalmente definidos. A inspiração veio de um templo budista do parque nacional na Coréia do Sul. |
O Pagode Budista – Bruce Lee não estava com suas ideias definidas para o roteiro de The
Game of Death (O Jogo Da Morte) em meados de 1973. Ele ainda tinha muitas
dúvidas sobre alguns personagens, sobre os atores que atuariam, o roteiro,
cenários e, sobretudo, sobre a mensagem filosófica que tinha em mente e que lhe
importava, em muito, transmitir ao seu público. Um dos principais impasses era sobre
o pagode budista a ser invadido pela equipe de seu personagem, Hai Tien. Teria cinco andares e um sótão (como o
tesouro) ou teria um andar térreo mais cinco andares? O tesouro estaria no
quinto andar ou no sótão do quinto andar? Essas dúvidas não foram esclarecidas
porque ele teve que interromper o projeto para filmar Enter the Dragon
(Operação Dragão) e quando acabou as filmagens, não teve tempo hábil para
finalizar o roteiro de The Game of Death. O pagode coreano no parque que
inspirou Bruce Lee tem cinco pavimentos, o térreo mais quatro andares e,
provavelmente, não há espaço para um sótão no quarto e último andar. Mas isso
não quer dizer que este pagode coreano seria o modelo adequado para o script do
filme.
O esquema que mostro nesta postagem pode não ser o definitivo, mas seria
o mais provável, ou seja, o pagode teria a área externa guardada por 10
karatecas; o andar térreo guardada pelo mestre de Taekwondo e chutes; o
primeiro andar guardado pelo mestre de Wing Chun e Praying Mantis Kung Fu; o
segundo andar pelo mestre de Eskrima Filipina e Armas Brancas; o terceiro andar
pelo mestre de Hapkidô; o quarto andar pelo mestre do estilo desconhecido; e o
quinto e último andar, a sala do tesouro. E mais uma dúvida crucial, o que
seria este tesouro? Essa revelação seria o mais impactante no final do filme. E
Bruce Lee estava com indeciso sobre essa revelação, pois talvez temesse que sua
mensagem final não fosse entendida ou bem aceita. Ao meu ver, se ele pudesse assim ter finalizado,
seria simplesmente genial. Acompanhem então a sequência dessa postagem para
descobrir o que Bruce Lee poderia ter filmado para The Game of Death.
A mensagem do filme – Bruce Lee já tinha uma ideia sobre a abertura do filme The Game of Death
e confidenciou a um repórter em agosto de 1972:
“Atualmente estou trabalhando em um
roteiro para o meu próximo filme. Eu ainda não decidi o título, mas o que eu
quero é mostrar a necessidade de se adaptar às circunstâncias. A incapacidade
de se adaptar traz a destruição. Eu já tenho a cena em minha mente. Quando o
filme se inicia, o público vê uma grande extensão de neve. Então a câmara se
fecha em um monte de árvores, enquanto os sons de um forte vendaval enchem a
tela. Há uma árvore enorme no centro da tela e ela está toda coberta de neve
espessa. De repente, ouve-se um sinistro estalo e um grande galho se quebra e
cai no chão. O galho não foi forte o bastante para resistir ao peso da neve e
se partiu. Então, a câmera se move até enquadrar um bambu que se curva ao vento,
mas não tomba. Por conseguir se adaptar ao meio ambiente, o bambu não se quebra.”
Bruce com o produtor Sy Weintraub que veio lhe convidar para filmar Enter the Dragon pela Warner Bros. Raymond Chow era uma figura sempre presente no set de The Game of Death. |
Bruce em plena atividade no set de The Game of Death. |
O Roteiro Original – Bruce Lee é Hai Tien, um ex-campeão de artes marciais invicto e
atualmente aposentado. Hai Tien está embarcando no voo para uma turnê turística
pela Ásia com sua irmã e seu irmão mais novo.
No avião, Hai Tien é reconhecido por
um fã que o questiona sobre as circunstâncias
de sua última luta contra um japonês em que ele (Tien) abandona a
disputa bem próximo de chegar às finais. Nesse momento, as lembranças vêm à
mente de Hai Tien que se lembraria do ocorrido durante o torneio. Seu estilo
peculiar, selvagem e implacável de lutar, entraria em contraste com a
forma surpreendente e serena com que
desistiu da luta naquela ocasião.
O irmão mais novo de Hai Tien toma as
dores do irmão mais velho, questionando ao fã se ele estaria acusando à Tien de
ter se acovardado.
A discussão iniciada é interrompida
com o anúncio vindo da cabine do comissário de bordo que ocorreria uma breve
escala em Seul, na Coréia do Sul. No aeroporto, Hai Tien e o fã amigavelmente
concordam em continuar a conversa no próximo voo.
O fã de Hai Tien lhe pede um autógrafo no aeroporto de Seul.
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Hai Tien e seus irmãos passam a
explorar o aeroporto enquanto esperam o horário da próxima decolagem. O irmão
de Tien pede para beber algum refrigerante e sua irmã se afasta com ele
enquanto Hai Tien os espera pacientemente.
Hai Tien é obrigado a entrar num
carro e seguir com três homens desconhecidos vestidos com ternos escuros.
Hai Tien é obrigado a seguir de carro com os sequestradores para a mansão do chefão. - Imagem do documentário "Bruce Lee - A Warrior's Journey" de John Little sobre o roteiro original de O Jogo da Morte - |
O carro com Hai Tien e os sequestradores chegam à uma mansão.
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Hai Tien se tranquiliza ao encontrar seus dois irmãos sãos e salvos na mansão do chefão.
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Hai Tien observa que na sala há
outros cinco homens misteriosos mais afastados. Um deles se mostra mais
arrogante e falante que os demais. Este questiona sobre o estilo de roupa de
Hai Tien e se ele realmente era o homem certo.
Hai Tien é apresentado aos outros cinco membros da equipe que invadiriam o pagode que escondia o valioso e misterioso tesouro.
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O velho e, supostamente, chefão do
grupo, agora já impaciente, adverte a Tien que não seria bom que ele passasse
mais tempo com os irmãos, pois eles poderiam desconfiar da razão daquele
encontro e teriam que ser eliminados. A seguir, o chefão apresenta Tien aos
outros convocados para o “trabalho” a ser feito, que ainda não tinha sido revelado.
Eram cinco homens que junto a Tien
formariam uma equipe de lutadores especialistas. O primeiro, era um lutador
prático, insensível e calculista, tipíco mercenário que faz qualquer coisa por
dinheiro.
O segundo, também lutador, mas
emotivo, precisaria de uma soma considerável de dinheiro para custear uma
intervenção cirúrgica em sua mãe, com grave doença.
O terceiro lutador, mais simplório e
ingênuo, é muito forte e adora demonstrar isso. Mas é pouco valorizado pelo
chefão e receberá bem abaixo em relação aos demais.
O quarto
lutador, era o mais caro dos quatro e o mais orgulhoso e arrogante. Também o
atual campeão asiático da artes marciais. Quando Tien estende sua mão para
cumprimentá-lo, o lutador o lembra de sua condição de lutador aposentado, antes
de lhe revelar que foi ele anunciou o sequestro dos irmãos de Tien ao telefone.
Hai Tien então faz uma observação irônica lhe dizendo que ele aparentava ser
menos ameaçador do que tentava demonstrar.
O quinto
membro, não era lutador, mas um chaveiro arrombador e ladrão; também alcoólatra,
mas especialista em abrir quaisquer tipo de fechaduras.
O chefão
aborda Hai Tien e revela quanto ele receberia para participar da missão. Tien
recusa a proposta, mas o chefão lembra que ele não teria escolha se quisesse
que seus irmãos permanecessem vivos. Em seguida, os seis homens especialistas
são convocados para se dirigir a uma outra sala onde foram exibidas filmagens
do local que teriam que invadir e roubar um tesouro desconhecido, além de
discutirem os detalhes da missão. O chefão projeta na tela grande as imagens de
um pagode de cinco andares no centro de uma aldeia, localizada numa ilha
costeira.
Na sala de projeção, o chefão exibe à equipe invasora as imagens da aldeia e do templo a ser invadido. |
O último e
quinto andar do pagode contém um misterioso e valioso tesouro que é ambicionado
por muitos, mas ninguém, até aquela data, tinha sido capaz de superar os muitos
perigos para chegar até ele. E para
dificultar ainda mais, para que ninguém adentrasse à ilha com armas de fogo,
foi instalado detectores de metal por toda a parte e que acionariam os alarmes
antes de uma provável aproximação e invasão ao pagode.
Era sabido que
cada andar tinha o seu guardião perito em uma determinada arte marcial.
Em frente à
entrada do pagode eles teriam que enfrentar uma barreira com 10 karatecas
faixas pretas, provavelmente do estilo Shotokan, liderado por um mestre
especialista do estilo.
Passando pelos
karatecas, eles adentrariam no térreo guardado por um especialista em Taekwondo
e mestre em chutes.
No primeiro
andar, eles enfrentariam um especialista em Kung Fu, que combinava os estilos
Praying Mantis e Wing Chun.
No segundo
andar, eles dariam de frente com um especialista em armas brancas e mestre em
Eskrima Filipina.
No terceiro andar,
teriam que passar por um mestre de Hapkidô.
No quarto
andar, eles enfrentariam um mestre misterioso e desconhecido de estilo
indefinido, que nunca deixa o templo. Segundo as informações levantadas, este
personagem misterioso só se alimenta de carne crua que é deixada à noite em sua
sala e que apenas os ossos são devolvidos no dia seguinte.
O chefão
menciona que uma equipe anterior haveria invadido o pagode, mas houve apenas um
sobrevivente que, por coincidência, tinha sido aluno de Hai Tien. O sobrevivente,
chamado Huang, teria utilizado técnicas de chutes ensinado por Tien para
alcançar o nível do lutador desconhecido. Entretanto, ao se deparar com o
guardião misterioso, Huang teria perdido o auto-controle e entrado num estado
traumático catatônico não reversível. Não se sabe o que teria acontecido, mas
ele foi poupado ou teria conseguido escapar com vida do pagode. A única coisa
que ele consegue falar são as palavras “incrível poder e agilidade”, repetidas
vezes. Huang estaria desde então confinado num asilo.
Depois da
reunião com o chefão e a equipe à noite, Tien pede autorização para ir visitar
seu ex-aluno enlouquecido, no asilo. O chefão permite a saída de Tien, mas o
alerta para voltar em seguida para outra reunião ainda pela manhã.
Tien visita seu ex-aluno, Huang, no manicômio mas não é reconhecido por ele. Huang apenas repetia a frase: "Incrível poder e agilidade".
|
O lutador campeão e arrogante se incomodava com o modo extravagante de Hai Tien (Bruce Lee) se vestir. |
Bem cedo ao sair, Tien se depara com o quarto membro da equipe, o arrogante campeão asiático, que novamente o provoca dizendo que seu modo de vestir é impróprio para uma artista marcial. Tien rebate dizendo que uma artista marcial não pode ser medido pelas roupas ou uniformes que usam, mas sim pela sua real capacidade física e técnica. Em seguida, Tien segue para o asilo.
Uma vez no asilo, Tien é levado à
cela acolchoada de Huang. Lá ele constata que seu ex-aluno repete sem cessar a
frase “incrível poder e agilidade”, e não reconhece a Hai Tien.
O ex-aluno de Hai Tien participou da equipe invasora anterior que fracassou em sua missão de resgatar o tesouro do templo. Ele foi o único sobrevivente que enfrentou o guardião desconhecido do quarto andar, um lutador de "incrível agilidade e poder". |
De volta à
mansão do chefão, Hai Tien chega atrasado para a outra reunião. O chefão
garante a ele que seus irmãos estão bem e que nada sabem sobre a missão. Hai
Tien lembra ao chefe que ele é necessário para a equipe e que nada deveria
acontecer aos seus irmãos. O chefão confirma que eles estão bem e que Tien pode
vê-los quando quiser. Mas a partir daquele momento Tien não poderia mais sair
da propriedade, pois eles partiriam em breve.
No dia
seguinte a equipe passa a treinar no jardim da propriedade do chefão. Os irmãos
de Tien estão presentes, assistindo. A irmã de Tien demonstra estar
emocionalmente instável com todo aquele mistério.
Durante o
intervalo dos treinos é discutido algo sobre o pagamento. Hai conversa com seu
irmão menor, pedindo que ele não se esqueça dele. O menino confuso, não
entende, e responde que ele o vê todo dia. A irmã de Hai Tien volta a chorar.
O treino recomeça e é questionado se
Han Tien estaria tentando controlar a todos os membros da equipe. O campeão
asiático instiga o terceiro membro, o simplório lutador, contra Tien. Hai acata
o desafio e derrota o forte lutador, facilmente.
A equipe invasora treina no jardim da mansão do chefão. O membro arrogante e atual campeão asiático tenta liderar a equipe e provoca a Hai Tien.
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Hai Tien pede ao seu pequeno irmão que se lembre dele.
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Na noite anterior ao ataque, Hai está
no quarto de sua irmã, tentando consolá-la. Em seguida ele sai para tomar ar e
todos parecem estar confusos com sua aparente atitude despreocupada.
Hai Tien se alimenta tranquilamente na noite anterior à invasão, para a surpresa de outros membros da equipe. Imagem do filme O Dragão Chinês - The Big Boss |
O primeiro membro, o lutador pratico
e mercenário, vê Tien se alimentando de forma despreocupada e se aproxima dele,
questionando o seu calmo comportamento. Tien, então, lhe explica o conceito do
filme, ou seja, da necessidade de se adaptar às circunstâncias e saber tirar
proveito daquela situação desfavorável da melhor forma possível.
Na manhã
seguinte, madrugada do ataque invasor ao pagode, um pequeno ônibus de excursão
estava à disposição da equipe em frente à mansão do chefão.
Hai Tien se apresenta para partir com a equipe, vestido com um vistoso macacão de malha amarelo. |
Todos os
membros lutadores, mais o arrombador saem e esperam por Hai Tien, que
finalmente aparece em seu macacão de
malha amarelo com listras pretas. E ouve-se um sonoro “bom dia, pessoal!”, por
parte de Tien. A equipe embarcada se dirige para o seu destino, finalmente.
Eles chegam à
ilha e se aproximam das imediações do vale onde se situa a aldeia onde estaria
localizado o pagode que guardava o ambicionado tesouro. Mas antes teriam que
passar por uma ponte suspensa, que seria o primeiro obstáculo para a equipe de
Tien. Superado esse obstáculo. Durante a aproximação da aldeia, o quarto e
arrogante lutador, tenta tomar o comando da equipe de Tien, instruindo seus
companheiros como proceder para atacar os vigias que circundavam espalhados em
volta do local. Após todos os vigias serem eliminados ou incapacitados, a
equipe de invasores vão em direção à área externa do pagode.
A equipe invasora está prestes a invadir o templo.
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A equipe de Hai Tien logo enfrentaria os primeiros guardiões do pagode.
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Bruce Lee com quatro dos atores/lutadores que fariam parte da equipe de 10 karatecas que guardariam a área externa do templo a ser invadido. |
Ao se aproximarem
do pagode, a equipe depara-se com uma equipe de 10 karatecas faixas-pretas do
estilo Shotokan e seu mestre e líder, que já os estavam esperando. A batalha estava apenas começando.
Em O JOGO DA MORTE – O PROJETO ORIGINAL
E VERDADEIRO DE BRUCE LEE – Parte II, a conclusão de O Roteiro Original.
Ao chegarem à área externa do templo, a equipe de Hai Tien se depara com 10 karatecas pronto para interceptá-los.
|
Por Eumário J. Teixeira.
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