Em 18 de julho de 1973, um
defletor de Feng Shui usado para afastar os “maus espíritos” e a má sorte que
estava no telhado da casa de Bruce Lee, voa para longe atirado por fortes
ventos que antecederam uma tempestade. O objeto havia sido colocado para
proteger a família Lee, já que os proprietários anteriores da casa tinham sido
atormentados por insucessos financeiros devido, segundo a superstição chinesa, ao
posicionamento e construção incorretos da casa.
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Um exemplo de amuleto Feng Shui para afastar a má sorte de um lar chinês. |
Esse incidente seria um mau
agouro que anunciaria a tragédia que estaria por acontecer dois dias depois? Bruce
mudou para essa casa localizada no bairro de Kowloon, parte nobre em Hong Kong,
por volta do mês junho de 1971 com sua esposa Linda Lee e seus dois filhos
pequenos, Brandon e Shannon.
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Os muros e o portão dourado da casa de Bruce Lee por volta de 1973. |
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O garoto Brandon Lee no vasto jardim em frente à sua casa. Ao fundo nota-se o portão dourado que dava acesso à propriedade. |
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A fachada da casa de dois andares que abrigava a família Lee. |
A casa de dois andares era espaçosa e tinha vários
quartos e, no mesmo ano, Wu Ngan um amigo de infância do Pequeno Dragão, que
até então morava em Londres, passa a morar na casa da família Lee com sua
esposa e filho, à convite do próprio Bruce Lee. E com a misteriosa e repentina
morte do Pequeno Dragão naquela dolorosa noite de sexta-feira, precisamente em 20
de julho de 1973, a lenda sobre a casa amaldiçoada se fortaleceu. Bruce Lee
teria sido mais uma vítima do imóvel tomado por maus espíritos e demônios
invejosos?
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Bruce posa com Linda no interior de sua propriedade na 41 Cumberland Road, antes de sair para um compromisso. Nota-se ao fundo os tijolos vermelhos do muro próximo à garagem. |
Linda Lee e seus dois
filhos (Brandon com 8 anos e Shannon com 4 anos) deixariam a casa de número 41
na rua Cumberland, em Kowloon Tong, poucos dias após a morte de seu marido,
retornando definitivamente para os Estados Unidos. Mas qual foi o destino da
casa da família Lee? Foi vendida, alugada, doada, ou simplesmente esquecida e
condenada às ações do tempo? É o que proponho tratar nesta postagem.
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A mudança radical e de mau gosto na fachada da mansão que pertenceu à Bruce Lee. À esquerda, a casa por volta de 1973; e à direita, totalmente descaracterizada nos anos 2.000. |
O “Rei dos Motéis” e descaso vergonhoso por
parte do governo chinês de Hong Kong - As últimas imagens feitas por “investigadores
urbanos” da casa onde Bruce Lee residiu em Kowloon Tong são desoladoras. A
antiga propriedade está se deteriorando e precisando de reforma interna e
externa com urgência. Os entulhos largados e o mato que cresce em volta da
mansão denuncia que a propriedade parece
estar realmente abandonada e destinada a se tornar ruínas.
Antes de chegar à este
estado lamentável, a casa de dois pavimentos que pertenceu ao Rei do Kung Fu em
meados da década de 1970, se tornaria décadas depois um motel barato para
encontros amorosos rápidos, ainda que fosse localizada num bairro conceituado
como Kowloon Tong.
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Vista do alto da antiga mansão de Bruce Lee. |
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Vista do alto da antiga mansão de Bruce Lee. |
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A mansão vista de frente e com os portões abertos. |
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A mansão vista de lado e a entrada da garagem coberta. |
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A mansão vista de lado e a outra entrada lateral que levava aos fundos da casa. |
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Vista da área lateral do lado esquerdo da casa que leva aos fundos, em ruínas. |
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Espaço decorativo do antigo jardim japonês e lago artificial totalmente abandonados. |
É sabido que o governo de
Hong Kong tinha cancelado definitivamente os planos para transformar a
propriedade numa espécie de museu em homenagem ao ícone dos filmes de artes
marciais por razões não muito claras, em 2011.
O bilionário e empresário filantropo
da China Continental, Yu Pang-lin, teria
comprado a casa de Bruce Lee em 1974 em negociação direta com Raymond Chow, produtor
da Golden Harvest e sócio de Bruce Lee, pela quantia de 1 milhão de dólares de
Hong Kong, segundo as más línguas. A propriedade de 5.699 metros quadrados foi
posta a venda posteriormente pelo novo proprietário, mas Yu Pang-lin desistiu
da ideia e permitiu que fizessem da casa de dois andares um motel barato onde
se alugava os vários quartos por hora.
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Um dos muitos aventureiros urbanos subiu pelo muro lateral e alcançou o terraço da mansão por onde adentrou na propriedade através de uma porta aberta. |
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As camas, móveis, utensílios, cobertas e lençóis foram abandonados pelo antigo inquilino, antes responsável pelo motel. |
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O cenário da antiga mansão de Bruce Lee é desolador. |
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O investigador urbano aprecia do terraço um trem de metrô passar velozmente por uma linha suspensa ao lado da antiga mansão. É o mesmo terraço em que Bruce Lee exibia a privilegiada visão panorâmica da península nos anos de 1970. |
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A atual e desanimadora visão de um espaço que outrora foi um vistoso jardim florido no estilo japonês com um lago artificial sob uma ponte arqueada vermelha e outras peças decorativas. |
Apesar dos pedidos dos fãs,
o governo nada fez em relação à precária condição da antiga casa no intuito da preservação
do legado de Bruce Lee; a não ser, permitir a instalação da famosa estátua de
bronze de Bruce Lee na calçada da fama, na orla de Hong Kong, em 27 de novembro
2005, comemorando por ocasião os 65 anos do nascimento do Pequeno Dragão.
O fã-clube de Bruce Lee
arrecadou 100.000 dólares de Hong Kong para a estátua de 2,5 m de altura e 600
kg, fixada na Star Avenue próximo ao porto em Tsim Shai Tsui, ao sul do bairro
de Kowloon, uma magnífica obra do escultor chinês, Cao Chong-en.
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A belíssima estátua de Bruce Lee na orla de Hong Kong. Obra do artista Cao Chong-en. |
Yu Pang-lin, o novo
proprietário da mansão localizada na 41 Cumberland Road, teve uma subida
vertiginosa na vida, de limpador de banheiros para filantropo bilionário.
Nativo da província de Honan, mudou-se para Hong Kong em 1958 onde se tornou
presidente da Foo Tak Development Company e do Shenzhen Pan-lin Hotel e ainda
presidente da Yu’s Charitable Fundation. Muitas das suas propriedades foram
alugadas por empresários de motéis que levou a Yu a ganhar o apelido que mais
detestava: “rei dos motéis”.
Assim, não é muito para se
estranhar que a famosa casa do rei do kung fu se tornasse fatalmente mais uma
dessas casas de amor em meados da primeira década de 2000.
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A fachada original da casa do Pequeno Dragão já fechada após a sua morte. |
A mansão original do Rei do Kung Fu - Filmagens preservadas
feitas no início da década de 1970 revelam algumas imagens internas e externas da
famosa casa do Pequeno Dragão. Pode-se notar as paredes brancas e o mobiliário
moderno (para a época) de vidro, aço e madeira escura. Nota-se também a
preferência pelos tons fortes de vermelho
nos sofás, estantes tomadas por
livros, um escritório estilizado, cadeiras em torno de uma mesa de jantar,
detalhes de peças orientais como decoração, e muito mais.
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Poster de Bruce Lee na parede, móveis com tons vermelhos predominando e Brandon, Shannon e amigos, se divertindo na sala. |
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Bruce Lee no espaço reservado para o seu escritório no segundo andar da sua mansão. Destacam-se o cartaz do tigre, o som estéril, e algumas fotos no mural relacionadas ao roteiro de O Jogo da Morte. |
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O escritório: livros, a poltrona cor de caramelo, o tigre, mãos budistas, o som estéril e as moças nuas no painel. |
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Livros, lutadores e um Buda. |
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Parte dos equipamentos de treino de Bruce Lee. Uma área da casa era reservada para os aparelhos ergométricos, pesos, etc. Numa área exterior coberta havia espaço para pendurar os sacos de pancada. |
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Aparelhos de musculação de Bruce Lee originais. No registro já tinham sido removidos da mansão de Hong Kong. Brandon se diverte com um deles. |
Percebia-se também cartazes
com concepções modernas de figuras femininas e um grande poster do próprio Bruce
Lee chutando em o “Voo do Dragão” de 1972; além de um aparelho de toca-discos estéril
e fones de ouvido, e uma parede inteira, próximo à área reservada para seu
escritório, coberta com papel de parede com figuras artísticas de mulheres
nuas.
A casa tinha também uma
sala destinada à sua academia particular com vários aparelhos e halteres com
pesos para se exercitar. Além da
academia havia um pequeno pátio coberto na área externa onde eram sustentados
sacos de pancadas.
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O portão dourado, a linda fachada da mansão e o Mercedes-Benz na garagem, o vasto e verde jardim, detalhes da grade da varanda do segundo andar e o belíssimo jardim japonês. Bons tempos! |
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O lendário Mercedes-Benz, Brandon e Shannon e amigos da família, parte da fachada da casa, o jardim, e Bruce e Linda posando para a foto. |
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A ponte arqueada vermelha sob o lago artificial. Ao lado, o registro da visita de amigos em 1972. O primeiro e o segundo, da esquerda para a direita, são o discípulo de Bruce Lee, Ted Wong; e o mestre de Taekwondo, Jhoon Rhee.
O quarto, com bigode, outro discípulo, Herb Jackson. |
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O cachorra pastor alemão e filhotes, amigos inseparáveis de Brandon e Shannon. |
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A casa de Bruce Lee vista por dentro, já sem os móveis; e por fora, pouco depois de sua morte. |
Ainda na área externa, na
lateral direita da casa havia uma garagem estreita e arborizada para abrigar o
lendário Mercedes-Benz 350 SL vermelho; em frente à mansão havia também um
espaçoso jardim de estilo japonês com uma pequena ponte vermelha arqueada sobre
um lago artificial e um espaço verde grande o suficiente para Brandon e Shannon
se divertirem e correrem atrás dos cachorros.
Este jardim agradável foi
desfeito e cimentado, se transformando num estacionamento para os carros dos
amantes anônimos, e o vistoso portão amarelo da entrada foi substituído por outro
de metal forjado, agora enferrujado.
A morte de Yu Pang-lin e a intervenção do Fã Clube
de Hong Kong e Shannon Lee - Segundo algumas fontes, Yu Pang-lin planejou
vender a casa para arrecadar fundos para as vítimas do terremoto de Si Chuan em
2008, na China Continental, mas ele teria desistido quando os fãs de Bruce Lee o
pressionaram novamente para que ele restaurasse a propriedade em memória do
ídolo. Yu procurou então negociar com o governo de Hong Kong, comprometendo-se
a doar a propriedade se a mesma fosse transformada num museu cultural dedicado
à memória de Bruce Lee com direito a cinema, biblioteca e o ensino de artes
marciais, exigindo ainda que o espaço fosse aumentado para 30 mil pés quadrados
e fosse construído mais um andar no prédio.
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Um dos projetos que concorreu ao concurso de design de arquitetura visando a restauração da mansão de Bruce Lee. |
A ideia entusiasmou os fãs
de Bruce Lee e foi promovido um concurso de design de arquitetura para a
restauração da propriedade em 2009, com a filha de Bruce Lee, Shannon, como
juíza. O projeto vencedor foi de um arquiteto de Hong Kong e exibia uma
estrutura em forma de Dragão.
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Bruce Lee, por volta de 1973, em frente ao portão da sua casa na 41 Cumberland Road. |
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Bruce lee, Brandon, Shannon e um amigo em frente à sua casa em Hong Kong por volta de 1972. |
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Bruce Lee exibe o tapete de tigre ao amigo no interior de sua mansão de Hong Kong. |
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Bruce Lee chegando de um compromisso à noite, em frente à sua casa na 41 Cumberland Road, por volta de 1971. |
Mas os planos nunca saíram
do papel. O empresário Yu e o governo de Hong Kong não chegaram num acordo
sobre o alcance, desenvolvimento e o
tamanho da obra. Assim a ideia do museu finalmente veio à baixo em 2011. Yu
tentou vender a casa de imediato após o fracasso nas negociações por 23 milhões
de dólares de Hong Kong, já que o inquilino
e responsável pelo motel tinha se tornado inadimplente com os aluguéis que
deveriam ser pagos pontualmente à Yu, alegando que o fluxo de clientes
diminuíra e que a propriedade precisava de reformas urgentes para o seu pleno
funcionamento.
Para compensar o insucesso
das negociações, o Museu do Patrimônio de Hong Kong promoveu no mesmo ano uma exposição sobre
Bruce Lee para o consolo dos fãs.
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A fachada atual da casa do pequeno Dragão. Os muros pintados escondem a real e precária situação da mansão. |
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41 Cumberland Road, Kowloon Tong, Hong Kong via Google maps. |
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Mapa da exata localização da casa de Bruce Lee no bairro de Kowloon. |
Em maio de 2015, Yu
Pang-lin falece aos 92 anos, de causas não reveladas, deixando o destino da
propriedade avaliada hoje em mais de 100
milhões de dólares de Hong Kong,
incerto.
Um neto de Yu, Peng
Zhi-bin, passou a lutar judicialmente pela posse da propriedade e após a resolução
das questões legais, ele teria prometido decidir sobre o destino da famosa
mansão de Bruce Lee em Kowloon Tong.
A casa que pertenceu a Bruce
Lee está localizada em Kowloon Tong e ainda nos anos de 1970, o bairro era
considerado um dos mais agradáveis para se morar da península de Kowloon. Na época em que Bruce adquiriu a
propriedade, esta era considerada
modesta em comparação aos padrões internacionais, mas na Hong Kong densamente
povoada, onde o lote de terra era supervalorizado, a casa de dois andares era
considerada um palácio reservadamente bem localizado e numa área bem
conceituada da península. Podemos afirmar
que a mansão de Bruce Lee tem a mesma importância para os seus fãs de Hong
Kong, como Graceland ainda é hoje para os devotos de Elvis Presley no Sul dos
EUA.
Os fãs incondicionais do
Bruce Lee Club de Hong Kong até hoje esperam por parte do novo dono e do
governo chinês que o impasse seja resolvido satisfatoriamente.
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Linda Lee chegou a ter esperanças num possível entendimento entre o atual proprietário da sua antiga casa e o governo de Hong Kong. |
Shannon Lee, filha de Bruce
Lee, chegou a emitir sua opinião sobre o assunto, apoiando o desejo popular pela
restauração e preservação da casa onde morou parte de sua infância concordando
na transformação da propriedade num memorial em homenagem ao seu falecido pai,
embora ela não pudesse participar legalmente das negociações
imobiliárias. Ela chegou a postar seu anseio em rede social: “Eu queria ter a
resposta positiva para preservação da casa. Talvez com o sucesso da exposição
(ocorrida sobre Bruce Lee em 2011) no Museu do Patrimônio, o governo (de Hong
Kong) e um indivíduo (ou empresário) com mentalidade cívica, volte a reabrir as
discussões com a família. Espero que sim, pois terão todo o nosso apoio.”
Por Eumário J. Teixeira