Os bons amigos maus de Bruce Lee...
Dando prosseguimento à postagem anterior, O Círculo de Amizade Bruce
Lee – Parte I, continuo citar alguns nomes famosos das artes marciais e do
cinema que de alguma forma ou outra se relacionaram com Bruce Lee,
contracenando com o mesmo em filmes ou séries de TV, em participações nos eventos
de artes marciais, treinamentos exclusivos e também em alguns incidentes polêmicos
e mal explicados.
Muitos dessas pessoas (ainda vivas) ainda dão entrevistas explorando
suas experiências com Bruce Lee no passado (reais ou fictícias), alguns até ostentam
suposta superioridade e vantagens em duvidosas disputas físicas e técnicas ou
mesmo em desentendimentos profissionais e ou comerciais com o Pequeno Dragão.
Mas é certo que se não fosse pela fama e ascensão meteórica de Bruce
Lee, que contagiou todo o planeta no início da década de 1970 e que perdura até
os dias de hoje, nenhum deles seria lembrado atualmente. Todos se beneficiaram
de alguma forma pelo simples fato de terem se encontrado, treinado, aprendido ou
trabalhado com Bruce Lee.
Infelizmente, grande parte dessa turma começou a entrar, nas últimas
décadas, num processo (que creio ser consciente e organizada) de difamação a
Bruce Lee na internet. Posso estar generalizando ou exagerando, mas é a minha
opinião. Amigos fiéis, honestos e verdadeiros não falam de alguém que não está
mais presente para rebater ou se defender de suas acusações.
A lista é infinita, mas alguns artistas marciais, muitos dos quais se
diziam amigos, companheiros e até parceiros do Pequeno Dragão, começaram a
destilar algumas mentiras ao longo dos últimos anos tentando se promover e se
posicionar acima da maior lenda das artes marciais de todos os tempos, Bruce
Lee.
Podemos citar vários nomes que começaram a questionar as habilidades e
poder real de Bruce Lee como lutador pouco depois de sua morte e assim
continuaram até hoje, 52 anos após a passagem do rei das artes marciais. A
maioria dos falastrões já faleceu, alguns poucos que ainda vivem são
octogenários. Muitos destes foram citados na postagem anterior, como Chuck
Norris, Bob Wall (falecido) e Joe Lewis (falecido); outros ainda serão citados
devidamente como Gene LeBell (falecido), Trovador Ramos Sr., Wong Jack Man
(falecido), Wong Chun Leung (falecido), dentre outros. Estes senhores disseram
que superaram Bruce Lee em algum momento, seja em lutas de fato ou em provas
físicas; então fico pensando, como Bruce Lee se tornou uma lenda tão grande com
tantos artistas marciais se dizendo superiores a ele?!? Mas como dizia Jack, the
ripper, vamos por partes...
Mike Stone (29/06/1943 – 81 anos) – Norte-americano, nascido no território do Havaí, de 1,80m, 79 kg. Faixa preta de Karate Shorin ryu, várias vezes campeão de torneios de karate point, nacionais e internacionais. Além de ter exercido também as atividades de dublê, coreógrafo de lutas para filmes e atualmente ser um palestrante motivacional bem sucedido.
Mike Stone se tornou mais famoso internacionalmente por ter “roubado”
a esposa de ninguém menos que Elvis Presley e nem tanto por suas conquistas nos
torneios de Karate. Apesar dele fazer parte da elite do chamado karate
americano.
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Mike Stone roubou Priscilla de Elvis Presley? Não foi bem assim... |
Consta que Stone conheceu Elvis e Priscilla Presley em 1968 no
Campeonato de Karate Mainland vs. Hawaii, promovido pelo professor de Karate de
Elvis, o famoso Ed Parker, que por sua vez introduziu o próprio Bruce Lee em
demonstrações no Torneio Internacional de Karate de Long Beach, na Califórnia, em
1964. Stone na época, era casado, tinha um filho e a esposa estava grávida de
outro. Também trabalhava como guarda-costas do produtor musical, Phil Spector.
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Mike Stone no auge da fama, pelo karate e feito amoroso... |
Nesse encontro, o próprio Elvis teria sugerido a Stone dar aulas
particulares de Karate para Priscilla, o que foi desmentido por pelo próprio
Stone, Chuck Norris (parceiro de Stone) e Ed Parker, posteriormente. Na verdade
o professor de Karate mais próximo da casa de Elvis e de Priscilla seria Chuck
Norris, mas estranhamente a esposa de Elvis preferiu frequentar a academia de
Stone que se situava há 45 minutos da sua casa. Constrangido, Stone passou a
frequentar a academia de Chuck Norris para administrar aulas particulares a
Priscilla. O relacionamento profissional passou para uma amizade que evoluiu
para um romance. O resultado foi a separação de Priscilla e Elvis em 1972 e o
divórcio em 1973.
Entretanto, Mike Stone envaidecido pelo “grande feito” não teria
resistido a uma proposta tentadora e vendeu uma matéria exclusiva para um
tabloide sensacionalista, intitulada “Como Roubei a Esposa de Elvis Presley”;
esse foi o motivo principal da separação de Priscilla e Mike em 1974.
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Stone, já idoso, resolveu contestar Bruce Lee publicamente, décadas depois de sua morte, como tanto outros... |
Décadas após um Stone, já idoso, postou um vídeo nas redes sociais em
que diz abertamente que foi Priscilla que o procurou e insistiu num
relacionamento que deixaria as artes marciais em segundo plano. Os encontros do
casal aconteciam geralmente durante as longas turnês de Elvis Presley.
Noutra entrevista do já idoso Mike Stone exibido na internet, ele cita
de forma desdenhosa a Bruce Lee e como teve um encontro particular com ele para
um treino na casa do Pequeno Dragão em Los Angeles, no final da década de 1960.
Mais um veterano das artes marciais que ressurgia e revelava ter um sentimento
negativo enrustido contra Bruce Lee e que naquele momento resolve reviver
polêmicas do passado.
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Um encontro de lutadores na década de 1960. Bruce Lee com Ed Parker, Joe Lewis e Mike Stone (servindo de alvo). |
Stone inicia dizendo que foi naquele dia que teve a primeira e única
aula com Bruce Lee. E enfatizou que Bruce Lee estava determinado a
impressioná-lo.
Depois de algum tempo de conversa, Bruce pediu que Mike ficasse
encostado num saco de areia suspenso, no qual Bruce deferiria aquele chute
lateral característico do JKD. Mike estaria de costas para Bruce e de frente
para a porta da garagem, para onde provavelmente seria atirado e derrubado com
o impacto do chute.
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Mike Stone foi chutado junto com o saco de pancadas em direção à porta... Na imagem, Bruce Lee desloca Ted Wong na sua garagem em Los Angeles. |
Ao desferir o chute no saco de pancadas, Mike foi deslocado para
frente em direção à porta, mas não caiu. Ao que Bruce teria perguntado: “O que
achou?”
Mike Stone deu de ombros como não tivesse se impressionado e
respondeu: “Ok. tudo bem.”
Bruce retrucou desapontado: “Isso é tudo?!?”
Mike torna a responder: “Sim, estou bem.”
Bruce então propôs repetir o golpe e o fez com o consentimento de
Stone.
Mike afirmou que ainda assim não ficou impressionado com a segunda
tentativa de Lee, que surpreso confidenciou (segundo Stone) que testou esse
chute com sucesso e aprovação nos caratecas campeões Chuck Norris e Joe Lewis.
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Stone diz que foi desafiado a um queda de braço semelhante quando foi visitar Bruce Lee em Los Angeles. |
Outro teste proposto por Lee seria uma espécie queda de braços suspensos
sem apoiar os cotovelos, para ver quem conseguiria dobrar o braço do outro para
o lado. Segundo Mike, nas três tentativas contra Lee, ele ganhou. Apesar de
Bruce ter sugerido que Stone teria trapaceado ao puxar e dobrar o seu cotovelo.
Bruce, contrariado, ainda teria afirmado que teria dobrado o braço de Joe Lewis
por três vezes, o que Stone novamente duvidou.
Outro incidente entre os dois ocorreu tempos depois quando Mike Stone
ficou sabendo através do editor da Revista Black Belt, que Bruce Lee estaria
dizendo aos quatro cantos que ele mesmo era o responsável pelo sucesso dos principais
campeões de Karate dos EUA, pois Chuck Norris, Joe Lewis e Mike Stone treinavam
particularmente com ele.
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O velho Stone agora é um palestrante motivacional, mas a língua afiada de outrora permanece. |
Mike se encontrou com Bruce durante um evento de artes marciais
posteriormente e lhe perguntou sobre a veracidade dessa informação. Segundo
Stone, a reposta de Bruce veio de forma evasiva.
Stone disse: “Não me interprete mal, mas alguém de minha confiança me
disse que você anda dizendo que a razão de Chuck Norris, Joe Lewis e eu sermos
tão bons é que treinamos regularmente com você. Por isso somos caratecas superiores”.
Stone supôs que a primeira resposta de Lee seria para desmentir tal notícia.
Bruce teria dito: “É nisso que crê?”
Stone: “Não, estou te perguntando, disse algo assim?”
Segundo Stone, Bruce se pôs na defensiva e sua expressão o denunciava,
pois transparecia que ele não estava sendo honesto.
Lee tornou a responder: “Bom, se crê nisso, não há nada que eu possa
fazer, não posso mudar sua opinião.”
Stone teria insistido: “Não, quero que me diga a verdade, disse essas
coisas?”
Lee respondeu: “Não interessa, se é o que você pensa.”
Assim, a partir desta conversa tensa, Bruce Lee e Mike Stone teriam se
afastado de vez.
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Mike Stone recebendo um troféu de suas primeiras conquistas no karate point por Ed Parker. |
Ora, é sabido e confirmado por Joe Lewis em depoimentos em vídeos e
revistas, décadas depois, que ele treinou regularmente com Bruce Lee visando
melhorar como competidor e concidentemente Lewis passou a ter, sim, melhor
desempenho nos torneios. Da mesma forma Chuck Norris treinou com Lee onde
trocaram técnicas e fizeram simulações de golpes um no outro, sem contato
total. No caso de Norris, consta ele não treinou visando as competições, apesar
de ter sido também bem sucedido nos torneios de karate point.
Pouco depois Joe Lewis, ao contrário de Stone e Norris, deixaria essas
competições de pontos para ser pioneiro nas competições de Contato Total (Full
Contact) e Kick Boxing nos EUA. Seria por influência de Bruce Lee que duvidava
dos torneios por pontos? Lewis nunca admitiu isso.
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Mike Stone, Chuck Norris e Bob Wall (falecido). Os amigos de outrora de Bruce Lee minaram a imagem do Pequeno Dragão nas últimas décadas com comentários sutis e maliciosos... |
É bom lembrar que em meados de 1967, Bruce Lee já estava desenvolvendo
sua visão de combate real e sem ilusões que denominou Jeet Kune Do (O Caminho
de Intercepção do Punho). Sua concepção revolucionária estava atraindo até artistas
marciais conservadores que defendiam seus mestres e suas tradições sem
questionamento. Ou seja, lutadores veteranos como Ed Parker ou jovens faixas pretas
como Mike Stone, Chuck Norris, Joe Lewis, Bob Wall e Louis Delgado.
Apesar desse atrito entre Lee e Stone, Chuck Norris (amigo e parceiro
de Stone) não distanciou de Lee, pelo contrário, junto a Bob Wall (outro sócio nos
negócios) e Joe Lewis, ainda estariam próximos a Bruce Lee e essa amizade
traria mais parcerias (e alguma rivalidade pessoal no futuro) nos filmes de
Hong Kong que a história eternizou.
Mas o tempo demonstrou que alguns destes citados acima resolveram,
décadas após a morte de Lee, minar de forma sutil a sua memória com comentários
maldosos e lembranças duvidosas.
Vic Moore – (23/08/1943 – 81 anos) – Norte americano, nascido Victor Moore na cidade de Cincinnati, Ohio; de 1,70m, é faixa preta de Shuri Ryu (mescla de karate de Okinawa e kung fu, criado pelo norte americano Robert Trias) e também faixa preta nos estilos Shotokan e Chito Ryu de karate. Foi campeão em alguns torneios de “karate point” realizados nos EUA no final da década de 1960 e meados dos anos 1970. Nestes torneios geralmente organizados por Ed Parker (um dos pais do karate norte-americano) e Jhoon Rhee (mestre coreano, introdutor do Taekwondo nos EUA) eram comuns atletas de estilos japoneses e coreanos participarem livremente em categorias distintas por peso. Apesar de suas conquistas, Vic Moore nunca foi considerado um membro do primeiro time de caratecas profissionais consagrados nos EUA, ainda que fosse conhecido pelo seu espírito de luta e velocidade.
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Vic Moore e Chuck Norris. Experiências em comum com Bruce Lee que reviveram boas e más recordações. O fantasma de Lee os continua assombrando... |
Moore derrotou em competições de karate point, Joe Lewis (ganhando o
mundial individual, em 1968), Mike Stone (quando foi campeão mundial por
equipes, em 1969), Bill “super foot” Wallace (no 1º campeonato profissional da
USKA, em 1970), e outros famosos como Jim Kelly, Chuck Norris e Fred Wren.
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Vic Moore em combate épico com Joe Lewis... |
Vic Moore e Joe Lewis foram os introdutores de kick boxing na TV
americana através do programa de Merv Griffin, em 1973. Ambos são considerados
os primeiros profissionais de kick boxing dos EUA. Dos dois, Joe Lewis foi o
que mais se destacou mais nos eventos de kick boxing e full contact, se
tornando campeão por várias vezes.
No ano de 1967, Bruce Lee já tinha certa fama nos EUA por sua
participação como Kato na série de TV, O Besouro Verde (The Green Hornet
1966-67) e por ter dado uma demonstração no Torneio Internacional de Karate de
Long Beach, três anos antes. O
organizador do torneio, Ed Parker, amigo de Bruce Lee, o convida para mais
demonstrações na edição de 1967. Era sabido que Bruce Lee já está desenvolvendo
um estilo próprio de combate influenciado
por diversos estilos de combate como Wing Chun, boxe, esgrima ocidental, savate, wrestler,
judô e jiu-jitsu, o qual ele mesmo denominou (com ressalvas) Jeet Kune Do.
Bruce Lee não considerava seu método definido ou acabado, era um processo
interminável de conhecimento e adaptabilidade, um conceito revolucionário e
assustador para a época entre as diversas escolas tradicionais.
Bruce Lee (27 anos) fez demonstrações de sparring com protetores de
cabeça e tronco contra seus alunos Ted Wong e Taky Kimura; realizou uma
demonstração das “mãos pegajosas” de Wing Chun com os olhos vendados, também
com Kimura; além de demonstrar o soco de uma polegada com a mão direita à
frente e com a mão direita recuada contra dois voluntários.
Onde aparece o nobre Vic Moore (24 anos) nessa história?
Conta-se que Bruce Lee convidou um voluntário para testar a velocidade
e penetração do seu soco. Vic Moore se apresentou prontamente para o teste. Dizem
que Moore tinha a fama de ser muito rápido também.
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Bruce se lança em ataque e Vic Moore reconhece sua rapidez curvando-se. Anos depois Moore diz que não foi bem assim, vai entender... |
Bruce Lee propôs ficar a, mais ou menos, dois metros de distância de
Moore e lhe disse que avançaria assim que Moore dissesse que estava pronto. Lee
tocaria no peito de Moore antes que ele reagisse ou tentasse bloqueá-lo.
Foram três investidas de Bruce Lee contra Moore que não conseguiu
bloquear nenhuma delas, pois quando tentava interceptar com seu braço as
estocadas de Lee, este já estava recolhendo a mão de ataque.
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Três tentativas de bloqueio de Moore em vão, Bruce se vai e Moore lhe faz reverência... |
Segundo Moore e seus defensores fiéis, os dois primeiros toques de Lee
foram em direção ao peito, mas Lee atingiu o braço de bloqueio ou foi
interceptado pela palma de mão de Moore. Na terceira tentativa de Lee, ele
teria lançado sua mão na direção do rosto de Moore, o pegando de surpresa, mas ainda
assim longe de atingi-lo.
Pergunto-me então, o que Moore queria era levar um soco em cheio no
peito para se contentar?!?
Moore ainda afirmou que naquele dia, um Bruce Lee impressionado o
reconheceu como o americano mais rápido que já viu.Segundo Moore, décadas depois, além de bloquear os golpes de Lee na demonstração
de 1967, ainda lhe deu uma surra fora do prédio... hilário!!!
Mas não bastou o vídeo (hoje disponível a todos nós no youtube) que
comprova a velocidade de Lee e a reverência que o próprio Moore faz a ele após
o teste diante de todo o público presente, reconhecendo assim o êxito de Bruce
Lee na demonstração.
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As imagens não mentem, ainda que insistam com a mentira! |
Décadas após, o agora velho e obeso mestre de Shuri Ryu karate nos
traz outra parte da história, ainda mais inacreditável durante uma entrevista
ao vivo num canal na internet chamado Viking Samurai.
O octogenário Moore jura de pés juntos que desafiou Bruce Lee logo
após a sua demonstração antes que saíssem para o vestiário do ginásio em Long
Beach, propondo que desta vez, Bruce bloqueasse três tentativas de seus socos.
Segundo Moore, Bruce mal pode ver seus socos e muito menos bloqueá-los. Lee
teria conseguido bloquear apenas o terceiro soco, que segundo o próprio Moore
foi desferido de “forma normal” para não humilhá-lo completamente. Moore ainda
acrescentou que Bruce se sentiu tão derrotado que chorou. Ainda segundo o
criativo Vic Moore, o promotor do evento, Ed Parker, teria prometido a Lee que
nunca divulgaria aquelas imagens extras, para não comprometer sua fama. Não
satisfeito, Moore acrescenta que um Bruce Lee impressionado com sua rapidez
comenta que estava desenvolvendo seu próprio sistema de luta ou Jeet Kune Do.
Moore não levou muita fé e o convidou a sair do prédio onde se realizava o
torneio para “trocarem” alguns golpes para avaliar o JKD. Segundo Vic Moore,
foi outra humilhação imposta a Bruce Lee que teve suas investidas anuladas e
ainda sofreu com os duros golpes do seu veloz oponente.
Moore, além disso, chegou a declarar Bruce Lee como um ator lutador farsante
de filmes. O delírio de Vic Moore chegava ao extremo!!!
Ao ser perguntando sobre testemunhas ou filmagens que comprovassem
isso no canal de internet ao vivo, Moore desconversou dizendo havia duas ou
três pessoas desconhecidas que presenciaram a luta e que alguém deve ter
filmado, sendo que as imagens estão preservadas com segurança em algum lugar.
Chuck Sullivan, um carateca veterano e lendário dos EUA, que estava
presente em Long Beach e assistia atentamente a demonstração de Lee, desmentiu
Vic Moore ao vivo durante a entrevista no Viking Samurai enquanto esse insistia
na sua versão fictícia por telefone celular junto ao apresentador. Chuck
Sullivan, agora com 93 anos, foi o quarto faixa preta em Kenpo Karate formado
pelo lendário Ed Parker em 1962, sendo um dos mais venerados caratecas
pioneiros dos EUA.
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Chuck Sullivan fez questão de desmentir Vic Moore ao vivo. |
Sullivan deixa escapar um sorriso de desprezo durante a fala de Moore
e afirma que ele e o público presente no Torneio de Long Beach em 1967, não
viram nada do que Moore relatou, a não ser a demonstração de velocidade bem
sucedida de Bruce Lee contra o próprio Vic Moore. E que ao término da exibição
os dois se cumprimentaram e se dirgiram para lados opostos.
Vic Moore então se tornou mais um da longa lista interminável de
lutadores veteranos que de certa forma derrotaram ou humilharam Bruce Lee de
forma velada e sem testemunhas ou filmagens para comprovação dos fatos.
Recentemente outro carateca reconhecido e famoso nos EUA, desmentiu
Vic Moore; ninguém menos que o lendário Steve Sanders. Que também estava
presente em Long Beach.
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Outro que desmentiu a versão fantasiosa de Vic Moore, o lendário Steve Sanders. |
O mais triste nisso tudo é que esperaram décadas para divulgar essas estórias
fantasiosas na mídia, certos apenas de que o Pequeno Dragão não está mais
presente para confrontá-los e desmenti-los. Oportunistas desesperados e ou
arrependidos do ostracismo é o que são, pois sabemos que quem foi louco ou
desinformado o bastante para desafiar Bruce Lee no auge de sua forma física e
técnica, certamente se arrependeu...
Steve Sanders – (02/07/1939 – 85 anos) - Hoje conhecido como Steve Muhammad, nascido em Miami, Flórida; de 1,74m. Inicialmente treinou Goju Ryu Karate quando serviu como fuzileiro naval na Guerra do Vietnã e posteriormente treinou Kenpo Karate, com o mestre Ed Parker, considerado o introdutor do Kenpo nos EUA.
Uma observação: Além de professor de Karate, Sanders também foi
policial.
Conhecido por ser um professor nato, Steve Sanders foi reconhecido
pelo seu empenho em compartilhar seu conhecimento com os jovens na comunidade
afro-americana.
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Algumas capas de revistas especializadas em Kenpo Karate dando destaque a Steve Sanders. |
Sanders foi co-fundador da Black Karate Federation (BKF) no início da
década de 1970. A organização era voltada exclusivamente para a promoção das
artes marciais entre os afro-americanos, promovendo a autodefesa, disciplina e
desenvolvendo a confiança e resiliência entre seus membros.
Steve Sanders ganhou muitos títulos de torneios de Karate estaduais e nacionais. Diziam que ele tinha as mãos mais rápidas do karate no seu auge. Ele ganhou sua faixa preta em Kenpo Karate de Dan Inosanto (na época, aluno de Ed Parker) e de Chuck Sullivan.
Sanders chegou a lutar e ganhar de Chuck Norris em um dos torneios internacionais de Long Beach, na California.
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Steve Sanders em combate ferrenho com Chuck Norris nos bons tempos... |
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Revista de Karate destaca a disputa épica entre Steve Sanders e Joe Lewis. |
Em 1982, Sanders se converte ao islamismo e se junta à Nação do Islã,
mudando seu sobrenome para Muhammad.
Para quem não lembrava ou sabia, Steve Muhammad (ainda Sanders) participou
de uma breve cena de Enter the Dragon (Operação Dragão – 1973) ao lado de Jim
Kelly. Steve aparece como o professor de Williams (Jim Kelly) quando este
adentra numa academia e o saúda durante uma aula de karate.
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Momento em que Jim Kelly se encontra com Steve Sanders no filme Enter the Dragon (1973). Amigos somente no filme, na vida real seriam rivais. |
Uma curiosidade: Kelly e Sanders tinham academias rivais em meados de
1970 e Jim Kelly cogitou em não fazer a cena. Mas por pressão da produção do
filme, foi obrigado a aceitar sob a pena de ser cortado do elenco. Dizem que
Bruce Lee pediu que Sanders aparecesse no filme, ainda que rapidamente, pois o
respeitava como lutador.
Steve Muhammad conheceu Bruce Lee no final da década de 1960 e em
entrevista fez alguns comentários sobre o Pequeno Dragão.
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Steve Sanders se encontra com Dan Inosanto, um dos principais alunos de Bruce Lee e importante divulgador do JKD. |
Segundo disse Steve Muhammad, eles chegaram a ser bons amigos. Alguns
boatos dão conta que Bruce e Steve chegaram a fazer sparring. O que não foi
confirmado ou desmentido por Steve. Mas ele observou que Bruce Lee numa luta
real não tinha a mesma fluidez plástica demonstrada nos filmes. O que não seria
surpreendente constatar, pois há diferença entre lutas coreografadas e lutas de
competição ou brigas de rua. As técnicas empregadas na luta real são totalmente
diferentes. O próprio Bruce Lee dizia que em JKD (seu sistema de luta) os
movimentos são econômicos, diretos e efetivos.
Steve ainda ressalvou que se perguntasse a ele se Bruce Lee poderia se
sair bem numa briga de rua, ele diria que sim, absolutamente podia.
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Steve Sanders ainda é um dos karatecas mais respeitados dos EUA. |
Steve Muhammad ainda observou “que talvez Bruce Lee não fosse tão
rápido (como diziam), mas seu timing era impecável”. Confirmando a mesma
observação feita por Joe Lewis, que também fez sparring com Bruce Lee. “Há
velocidade em seu timing. Não se podia saber quando ele avançaria, mas ele
podia prever seu movimento”, disse Steve Muhammad.
Steve ainda confirmou: “Eu aprendi com ele e ele aprendeu comigo.
Bruce Lee era formidável”.
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Steve Sanders confirma que ele e Bruce eram bons amigos. |
Sobre a polêmica envolvendo Vic Moore e Bruce Lee na demonstração de velocidade no Torneio Internacional de Karate, em Long Beach, 1967, Sanders disse que presenciou de perto a apresentação e todo correu como foi mostrado no vídeo oficial (que se tem disponível no youtube). Não foi mais do que aquilo que foi mostrado. Não houve outras filmagens. Steve ainda observou que Bruce realmente não chegou a tocar em Moore, mas realmente vazou sua defesa por três vezes, e Moore não conseguiu bloqueá-lo em nenhuma tentativa. Assim, Steve Muhammad se tornou mais uma testemunha, além do karateca Chuck Sullivan, que desmentiu o falastrão Victor Moore.
Ed Parker (19/03/1931 -
15/12/1990) – Nascido Edmund Kealoha Parker, em Honolulu, Território do Havaí,
de 1,83m. Ed Parker foi um artista
marcial, formado em Kenpo Karate, além de dublê e ator. Além do Kenpo, era
faixa preta em Judô (formado em 1949) e treinou boxe ocidental.
Parker começou a treinar Judô com 12 anos, graças ao incentivo do seu
pai e passou a estudar boxe posteriormente. Na segunda metade da década de 1940
foi apresentado ao Kenpo (uma versão japonesa para alguns estilos chineses
integrados de Kung Fu) por Frank Chow, através do qual conheceu seu primeiro
professor, William Chow que por sua vez era aluno de James Mitose.
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Ed Parker, unanimemente considerado o pai do Kenpo Karate norte-americano. |
Parker treinou com Chow enquanto servia na Guarda Costeira Americana.
Após receber sua faixa marrom, Parker se mudou para o continente
americano onde estudou na Universidade Brigham Young. Ele obteve sua primeira
faixa preta (shodan) no Kenpo em 1953.
Após muito estudo e observações, Parker adaptou o Kenpo que aprendeu
às situações reais das ruas na América, tornando-o mais prático e efetivo, desenvolvendo
e codificando seu estilo próprio, que ficou conhecido como Kenpo americano.
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Inúmeras revistas especializadas de artes marciais estamparam Ed Parker nas suas capas. |
Parker abriu sua primeira escola de Kenpo Karate nos EUA, em Provo,
Utah, em 1954. Em 1956 ele abriu o famoso Dojo em Pasadena, Califórnia.
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O lendário dojo de Ed Parker em Pasadena, Califórnia. |
Seus primeiros alunos faixas pretas em destaque foram Rick Montgomery,
Charles Beeder, Mills Crenshaw, Chuck Sullivan, Al Tracy, Jim Tracy, John
McSwwney, dentre outros. Um dos alunos faixa preta de Ed Parker era ninguém
menos que Dan Inosanto, que depois de conhecer Bruce Lee, deixou amigavelmente
o Kenpo de Parker para seguir as ideias inovadoras do jovem mestre.
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Dan Inosanto ainda aluno de Ed Parker diante de seu troféu de 2º lugar individual num torneio. |
Parker era bem relacionado em Hollywood na década de 1960 onde treinou
vários dublês e celebridades, como Elvis Presley. Aliás, Parker e equipe passsaram
a servir Elvis como seu guarda-costas durante os últimos anos de vida do rei do
rock.
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Poses Elvis sabia fazer ao lado de Parker. Agora se ele era bom de Kenpo Karate, já é outra história... |
Ed Parker lançou o livro “Kenpo Karate” em 1961, ainda influenciado
pelas escolas do Japão e de Okinawa predominantes no Havaí, as quais enfatizavam
o estilo linear e rígido das escolas tradicionais na sua obra. Posteriormente
Parker se deixou levar também por estilos chineses de Kung Fu como o Hung Gar
que fez com que adaptasse seu estilo de Kenpo a técnicas mais circulares e
fluídas. Isso o animou a lançar um segundo livro, “Secrets of Chinese Karate”, publicado
em 1963.
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Dois livros publicados de Ed Parker que se tornaram raridades... |
Ed Parker foi o grande responsável por Bruce Lee obter uma projeção
nacional nos EUA ao conceder-lhe a oportunidade de efetuar uma demonstração no
Torneio Internacional de Karate de Long Beach, em 1964. Graças a essa participação
no evento, Bruce Lee foi convocado para fazer o teste para interpretar “Kato”
da série de TV, The Green Hornet (O Besouro Verde) em 1966-67, estrelada por
Van Williams.
O Campeonato Internacional de Karate de Long Beach, na California, foi
realizado pela primeira em agosto de 1964, sob a organização e comando de Ed
Parker. O torneio se tornou tradicional e durou até 1999 sob a organização IKKA
e da Família Parker.
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Ed Parker e Chuck Norris em demonstração e durante um daqueles torneios de Karate promovidos por Parker e Jhoon Rhee na Califórnia... |
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Mike Stone, Jhoon Rhee e Ed Parker; reunião de figuras carimbadas do Kenpo, Karate e Taekwondo eram comuns naqueles dias... |
Muitos lutadores de estilos diversos como Karate, Kenpo, Taekwondo e
Tang Soo Do, fizeram seu nome no torneio, como Mike Stone, Joe Lewis, Chuck
Norris, Jim Kelly, Benny “The Jet”
Urquidez, Billy Blanks , Bill “Superfoot” Wallace, dentre outros.
Em 1964, Ed Parker convidou Bruce Lee para realizar uma demonstração
ao público e atletas presentes. Bruce Lee tinha apenas 23 anos. Bruce Lee
demonstrou o famoso Soco de uma Polegada no então desconhecido carateca Bob
Baker (que se tornaria seu aluno) e ainda realizou flexões com dois dedos
apenas. Além disso, apresentou seus
conceitos embrionários, com a ajuda se seu aluno Taky Kimura, para o que se
tornaria o Jun Fan Gung Fu e posteriormente o Jeet Kune Do.
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Bruce Lee e organizadores do 1º Campeonato Internacional de Karate de Long Beach, Califórnia, em 1964. |
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Bruce Lee em demonstração com seu aluno Taky Kimura em Long Beach, 1964. |
Bruce Lee retornaria a fazer outra demonstração no torneio em 1967,
aos 27 anos. Nessa época a concepção do Jeet Kune Do estava encaminhada e Bruce
Lee já estava bastante maduro em relação à realidade das artes marciais
ortodoxas.
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Bruce Lee em demonstração na edição de 1967 do Torneio Internacional de Karate de Long Beach. Sparring com protetores e flexões de dois dedos. |
Desta vez ele executa o Chi São (mãos pegajosas do Wing Chun) de olhos
vendados com o auxílio do fiel aluno Taky Kimura, além de aplicações de socos
simulados e quedas na ação. Em seguida faz sparring com outros dois alunos,
James Yimm Lee e Dan Inosanto, todos usando protetores de cabeça, tronco e
pernas. Nos sparring com James e Dan ele demonstrou seu conceito de
interceptação com a mão direita como sonda para controlar a distância,
aplicando socos diretos, chutes médios diretos e circulares altos. Além disso,
pôs à prova sua velocidade vazando a defesa do carateca Vic Moore com estocadas
de dedos no seu peito e rosto nas três tentativas bem sucedidas. Victor Moore
décadas depois, começou a questionar o sucesso desta demonstração de velocidade
de Lee, alegando que tinha bloqueado todos os seus ataques, contrariando
claramente as imagens.
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O soco de uma polegada... |
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Variação do soco direto ainda com mais impacto... |
Portanto, Ed Parker como o roteirista e produtor Stirling Silliphant,
foi uma pessoa que se aproximou de Bruce Lee com a única intenção de ajudá-lo a
progredir profissionalmente porque reconheceu nele toda sua percepção honesta e
inovadora, inerentes ao seu potencial e talento natural para o sucesso e
desenvolvimento promissor nas artes marciais. Parker como um veterano e contínuo
estudioso das artes de combate ainda estava em busca da verdade e deve ter se
visto naquele jovem ambicioso e sedento de conhecimento, oriundo de Hong Kong. Para
Parker, ver Bruce Lee em ação lhe renovava as forças.
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Ed Parker foi de suma importância para o reconhecimento nacional de Bruce Lee nos EUA e para a divulgação do Jeet Kune Do. |
O “Pai do Karatê Norte-Americano” assim definiu Bruce Lee em ação:
“O ar sibilava cada vez que Bruce soltava uma das pernas, era como um
chicote estalasse. No silêncio total que se fazia para vê-lo, aquele ruído era
algo arrepiante; não me parecia um homem, mas uma espécie de máquina feita de
aço e borracha.”
Continua Parker: “Borracha porque seus saltos pareciam os de um acrobata, e aço quando seus punhos, o canto de suas mãos ou a borda de seus pés golpeavam com uma violência estremecedora. O que mais me assombra, contudo, é sua técnica sempre implacavelmente ofensiva, não dando trégua ao adversário, nem o deixando sequer esboçar ou preparar um golpe. Os golpes de Bruce eram os únicos que faziam vibrar o ar, chegando no momento certo ao lugar exato, simplesmente não existe adversário para ele; está 100 anos à frente de seu tempo.
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"O ar sibilava cada vez que Bruce soltava uma das pernas..." |
Finaliza Ed Parker: “Ele é um entre bilhões, se Deus deu, algum dia,
todos os talentos a uma pessoa, essa pessoa era Bruce Lee! Ele foi um cara
diferenciado, com uma habilidade incomum, que possuía golpes poderosos e
certeiros, velozes com um raio. Lembrem que ele chutava um saco de 136 kg e o
fazia mover apesar de ser um homem leve; socava pedras, capacetes, enfim,
potência e habilidade pura.”
No próximo post, darei continuidade aos relatos interessantes e também polêmicos de outras celebridades (algumas oportunistas) que se relacionaram com Bruce Lee. Muitos o admiravam e buscaram cooperar, incentivar e aprender com ele, já outros movidos pela inveja e ciúmes não conseguiram aceitar o seu legado e rejeitaram posteriormente seus feitos lendários.
Por Eumário J. Teixeira
Amigo faz um post sobre os supostos filmes perdidos do Bruce como PUNHOS DE AÇO (1972), CONEXÃO CHINESA (1972), A MARCA DO DRAGÃO (1976) e A TORRE DA MORTE (1981) será que são filmes que ele mesmo começou as filmagens e pretendia lançar se tivesse vivo? ou são filmes de clones dele interpretando ele? Eu vi no Mercado livre sobre esses filmes mas nunca cheguei achar nenhum para assistir na internet ou algo sobre isso desses filmes.
ResponderExcluirOlá, amigo.
ExcluirEm 1972, Bruce Lee realizou apenas dois filmes. Foram eles “Fist of Fury” (A Fúria do Dragão), no início do ano e, no segundo semestre do mesmo ano, “The Way of the Dragon” (O Voo do Dragão). Ele teria iniciado as filmagens e ensaios para “The Game of Death” (O Jogo da Morte) ainda no fim de 1972, mas teve que interromper o projeto para filmar o clássico “Enter the Dragon” (Operação Dragão), no início de 1973.
“O Jogo da Morte” foi lançado anos depois, em 1978, numa remontagem e adulteração do script original com dublês e sósias de Bruce Lee e cenas de outros filmes, aproveitando também os ensaios que Lee tinha filmado para o projeto original. Foi feito também o bom documentário “A Warrior’s Journey” (A Jornada de um Guerreiro) produzido por John Little, em 2000, explorando as ideias originais e cenas deixadas filmadas para o roteiro desenvolvido por Bruce Lee, em 1972.
Em relação aos filmes que mencionou: “Punhos de Aço” ou “Fist of Unicorn”, de 1972, foi uma produção sofrível protagonizada pelo amigo de infância de Bruce Lee, conhecido como Unicorn Chan, no qual Lee apenas coreografou algumas lutas do filme. Só que alguns segundos de filmagem onde se registraram Bruce Lee dirigindo as cenas, foram incluídos no filme sem o consentimento de Lee como se ele participasse do enredo. Esse golpe sujo gerou até ação judicial de Bruce contra os produtores da película. O filme em si, é terrível.
“Conexão Chinesa”, a que se referiu, pode ser “Fist of Fury” (A Fúria do Dragão) o qual em alguns países teve o título “The Chinese Connection”, também em 1972.
“A Marca do Dragão”, de 1976, é um daqueles filmes horríveis e de mau gosto da onda “Bruce Lee exploitation”. Lançado com o título “Bruce Lee Fights Back From the Grave” e estrelado por um clone coreano desconhecido, a trama é sobre um Bruce Lee ressuscitado decidido a vingar a morte de um amigo. Assista se está a fim de dar umas risadas ou mesmo passar raiva.
“A Torre da Morte”, de 1981, também conhecido como “O Jogo da Morte 2”, seria uma sequência de o “Jogo da Morte” de 1978, onde o irmão de Billy Lo (ou Bruce Lee) se vinga dos assassinos deste, que é morto no início da aventura. Desta vez um dos sósias ou clones que trabalhou no primeiro filme, outro coreano, de nome Kim Tae Jeong ou Kim Tai Chung, faz o papel do irmão do falecido Billy Lo. Nesta versão, também usam algumas imagens do verdadeiro Bruce Lee. Vale a pena assistir por curiosidade.
O certo é que os filmes oficiais de Lee foram: “The Big Boss” (O Dragão Chinês, 1971); “Fist of Fury” (A Fúria do Dragão, 1972); “The Way of the Dragon” (O Voo do Dragão, 1972); “Enter the Dragon” (Operação Dragão, 1973); e é claro o inacabado e depois costurado caça-níqueis, “The Game of Death” (O Jogo da Morte, 1972/1978).
Espero ter respondido. Não se esqueça de se identificar na próxima. Abraço.
Obs.: se quiser mais informações no blog acesse aos links:
https://bruceleeinfocus.blogspot.com/2018/05/o-jogo-da-morte-o-projeto-original-e_30.html
https://bruceleeinfocus.blogspot.com/2020/07/bruce-lee-clones-imitadores-e-dublesna.html
Muito obrigado pelas informações amigo eu n sabia, então estão dando golpes vendendo os filmes do Bruce Lee no mercado livre ou em outros sites de compras on-line kkkkk dizendo ser filmes raros com nomes de títulos diferentes dos já gravados dele e ainda com valor abusivos ainda bem que n caí nessa, pior que tem muita gente que cai mesmo nessas por n saber da história real por trás de tudo isso
ResponderExcluirEstou a disposição para quaisquer dúvidas, Hugo. Se possível, divulge esse blog que foi criado justamente para dizer a verdade sobre a vida e obra de Bruce Lee. Até a próxima!
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