Bruce Lee

Bruce Lee
The Game of Death - JKD

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

OS CASOS AMOROSOS DE BRUCE LEE

 

Após um longo jejum de postagens devido problemas alheios à minha vontade, estou de volta para relatar mais algumas curiosidades sobre a vida meteórica e intensa do Pequeno Dragão. Foi um trabalho de pesquisa de certa forma trabalhoso, mas prazeroso, como tantos outros já feitos e espero que agrade aos leitores do blog e fãs verdadeiros de Bruce Lee.

Desta vez vou abordar um dos assuntos mais polêmicos que marcou sua rápida passagem por esse mundo, ou seja, seus possíveis relacionamentos amorosos antes e durante o seu casamento com Linda Lee.

Todos os fãs mais aficionados sabem que Bruce Lee apreciava a companhia de mulheres bonitas e raramente não deixava de cortejá-las se tivesse uma boa oportunidade.

Era comum ver Bruce Lee rodeado por belas mulheres...
Fãs ou atrizes, todas queriam sair na foto com Bruce Lee...

Seu carisma natural, capacidade de comunicação e inteligência privilegiada aliados à sua energia radiante e sua forte personalidade se casavam com o seu porte físico atlético, seu bom gosto para se vestir e sua boa aparência. Além disso, era dançarino e ator, o que também despertava a curiosidade das garotas sem que ele fizesse muita força para atraí-las.

Apesar de sua estatura relativamente baixa (1,68 m), usar óculos de grau em boa parte do tempo e ter um corpo aparentemente franzino em relação à maioria dos amigos e “rivais”, os atributos citados anteriormente despertavam o interesse da moças e conseqüentemente o ódio dos concorrentes na Hong Kong, do final da década de 1950.

Digamos que a condição social facilitava bastante para Bruce Lee se aproximar das meninas naquela época. Seu pai era um famoso ator de ópera chinesa muito respeitado na ilha e eles tinham uma condição financeira muito boa, se situando no patamar das poucas famílias de classe média alta em Hong Kong. O jovem Bruce Lee além de ser um rapaz bem apessoado, podia cuidar muito bem de seu visual, pois o papai, Lee Hoi  Chuen, garantia.

Desde jovem, Bruce não dispensava a companhia de uma garota bonita...

Curtindo sua adolescência aparentemente sem limites, apesar da educação rigorosa e vigília dos pais, Bruce tentava viver como uma versão chinesa dos personagens rebeldes de James Dean ao som do então revolucionário do rock & roll, ao mesmo tempo em que liderava gangs de delinquentes que se enfrentavam nos becos, ruas e terraços da cidade, pelo simples prazer de sentir adrenalina no sangue e, nesse ínterim, sobrava muito tempo para cortejar as garotas.

Quando Bruce foi enviado às pressas para os Estados Unidos em 1959 para exercer sua cidadania americana e fugir dos perigos eminentes de Hong Kong, ele já chegou determinado a conquistar a primeira namorada. Suas aventuras amorosas estavam por iniciar, agora para valer, aos 19 anos.

Vamos então citar algumas mulheres que passaram pela vida do Pequeno Dragão, algumas de forma curta e intensa, outras mais discretas e pouco conhecidas, que aparentemente não comprometeram inicialmente seu namoro e, mais tarde, seu casamento com Linda Emery.

Bruce posando ao lado de uma bela moça na década de 1960...

É certo que de 1971 a 1973 em Hong Kong, suas aventuras amorosas se intensificaram ao ponto de colocar o seu casamento em sério risco. Daí sua decisão, ainda em Hong Kong, de retornar aos EUA após o lançamento de Operação Dragão (Enter The Dragon – 1973), que ele previa como sucesso internacional, para então tentar se reconciliar com Linda e recuperar a confiança de sua família. Infelizmente ele não teve tempo para isso.

Mas voltemos aos seus casos amorosos e tentaremos identificar cada uma das mulheres com quem Bruce se envolveu de uma forma ou de outra...

Para princípio de conversa, a maioria dos seus fãs sabem que Bruce Lee, aos 18 anos, ganhou o Campeonato de Cha Cha Cha em Hong Kong, isso em 1958. Seu parceiro de dança foi ninguém menos que seu irmão caçula, Robert Lee. Mas sendo Bruce tão namorador, não teria ele que escolher uma de suas garotas?!? Mas justamente por ser tão mulherengo, ele optou por seu irmão, assim evitaria desentendimentos entre as rivais pretendentes. Imagine se ele escolhesse uma delas para ser sua parceira num concurso de dança tão badalado; não acabaria bem essa história, não acham?!? Pouco menos de uma ano depois, ele se mudou para os EUA e novas aventuras amorosas se iniciaram.

Em Hong Kong na década de 1950, Bruce tinha uma vantagem
sobre os concorrentes, sabia dançar cha cha cha...

Bruce e seu irmãozinho Robert, parceiros e campeões de cha cha cha em 1958 
Nada de encrencas com as pretendentes...
                               

A seguir listo o nome de algumas garotas que supostamente Bruce Lee se relacionou antes e durante o seu casamento com Linda Lee. 

Amy Sanbo, a mulher que disse não a Bruce Lee...

Amy Sanbo – Em 1961, Bruce Lee estava matriculado no curso de filosofia no campus da Universidade de Washington, na cidade de Seattle, quando se interessou por uma jovem de origem nipônica atraente e elegante que se chamava Amy Sanbo. A abordagem foi brusca e direta quando Bruce a segurou pelo braço num corredor da universidade e se apresentou. Bruce já a perseguia com os olhos por algum tempo e sempre se aproximava dos locais onde ela normalmente estava. E Amy certamente já o havia notado.

Amy Sanbo era uma estudante dedicada, além de apaixonada e praticante de dança clássica. Quando se lesionou na prática da dança, o que a levou ter dificuldades para se locomover pela universidade, adivinhem que se ofereceu para carregá-la no colo junto com seus livros pelos corredores e escadas acima?!? Ele mesmo!

A persistência e a disponibilidade de Bruce Lee para servi-la acabou vencendo a resistência da independente Amy Sanbo. O namoro avançou gradualmente e de forma natural desde então.

Bruce e Amy, o namoro parecia prometer nos tempos da
universidade em Seattle.

O casal passou a se encontrar regularmente para dançar (cha cha cha, r&b e rock &roll) e freqüentar restaurantes de comida oriental no bairro chinês de Seattle, usando às vezes o carro emprestado de um amigo de Bruce. 

Pouco mais de dois anos de relacionamento, Bruce Lee propôs a Amy Sanbo o noivado. Ele estava com a séria intenção de se casar com ela. Assustada e surpreendida com o pedido inesperado, ela desconversou, já que tinha como prioridade seus projetos pessoais e profissionais para realizar e não se enxergava como uma simples dona de casa e mãe de um par de filhos.

Amy, mesmo apaixonada, percebeu em pouco tempo que Bruce era o tipo de homem que queria controlar os seus passos, com quem andava, conversava e, de certa forma, sendo tão controlador, ele acabaria por roubar a sua preciosa liberdade pela qual tanto lutou. Assim o namoro foi se esvaindo até que Amy Sanbo se mudou para Nova York definitivamente e o relacionamento entre os dois chegaria ao fim. Bruce Lee havia se apegado bastante à Amy e ficou arrasado.

Apesar de estar apaixonada por Bruce Lee, 
Amy tinha seus projetos pessoais dos quais não abria mão.

Sanbo definiu a si mesma e a Bruce Lee em entrevista anos após: “Quando eu atuava, era quase orgástico. Era muito sexual e Bruce também era assim. Eu era terrivelmente viciada em talento e Bruce era um gênio cinético”.

A essa altura, Bruce Lee já estava bastante comprometido com o seu novo “modo de vida” na América, tanto que resolveu se submeter a uma circuncisão para se sentir de fato um legítimo cidadão americano.

Ainda no final de 1963, Bruce Lee conheceria outra moça, que o faria esquecer de Amy Sanbo. Ela era caucasiana e mais uma das muitas garotas que despertaram sua atenção para o jovem elegante e carismático de origem asiática que costumava demonstrar alguns movimentos de Kung Fu para os colegas estudantes nos pátios e gramados da universidade de Washington, seu nome: Linda Emery. Mas aí já é outra história...

Diana Chang, veio de Hong Kong para promover
seu filme e dançar cha cha cha com Bruce Lee.

Diana Chang – Nascida em 1936 em Hubei, na China Continental e, portando, quatro anos mais jovem que Bruce Lee, Diana Chang Chung-wen era conhecida no auge da fama como a “Marilyn Monroe mandarim”. Ela não está nesta lista como uma possível amante de Bruce Lee, mas é apenas para ilustrar como Bruce, de certa forma, tropeçava em mulheres atraentes e famosas devido a “peças pregadas pelo destino”.

Era o ano de 1964, Bruce Lee estava prestes a ter o incidente com o lutador tradicional de Kung Fu, Wong Jack Man em Oakland, graças à demonstração e palestra de Bruce Lee no teatro Sun Sing, localizado no bairro chinês de San Francisco, em que criticou duramente os estilos tradicionais e conservadores de Kung Fu. Mas isso já é outra história...

A belíssima atriz chinesa, considerada a versão mandarim
de Marilyn Monroe.

Diana Chang era considerada uma das atrizes mais brilhantes do cinema de Hong Kong na década de 1960. Ela começaria sua carreira de sucesso a partir do final da década de 1950, atingindo o auge da fama nos anos de 1960, protagonizando mais de 30 filmes pelo famoso estúdio Shaw Brothers, de Hong Kong.

Durante a promoção do filme “The Amorous Lotus Pan”, de 1964, em que interpreta uma noiva prometida que se apaixona pelo irmão de seu marido, ela embarcou numa turnê de três meses pelos Estados Unidos.

Talvez através de contatos entre a Shaw Brothers e Lee Hoi Chuen, pai de Bruce, que era um ator respeitado e veterano de Ópera Chinesa em Hong Kong, ficou acertado que Bruce Lee faria parte da recepção da famosa estrela de Hong Kong em solo americano, mais precisamente na comunidade chinesa.

Durante os eventos de promoção do filme, contando as entrevistas e diversas apresentações, Diana Chang dançava cha cha cha com Bruce Lee, que ainda a servia como seu fiel guarda-costas, acompanhando-a por onde fosse.

Bruce Lee e Diana Chang na promocão do filme num clube do bairro
chinês em San Francisco, em 1964. Só rolou o cha cha cha...

Diana Chang era famosa por suas interpretações com apelo sexual e era apelidada pelos críticos de cinema de diversos adjetivos como “a criatura mais bonita...”, “a moça que cospe fogo” e a “Marilyn Monroe mandarim”.

Diana Chang se aposentadoria da carreira de atriz ainda em 1966, depois de se casar um empresário alemão, se estabelecendo mais tarde nos EUA.

Mas torno a enfatizar, que nada se sabe oficialmente sobre algum envolvimento entre ela e Bruce Lee, apenas dançaram cha cha cha juntos.

A estonteante Thordis Brandt...
Bruce Lee não brincava em serviço.

Thordis Brandt – Nascida na Alemanha em 1940, mesmo ano do nascimento de Bruce Lee, a belíssima e sexy atriz loira tinha sangue norueguês e alemão. No início da década de 1960 ela se muda para a Califórnia após se formar em enfermagem no Canadá.

Ao servir como enfermeira e de forma privada à atriz veterana Patrícia Neal, as portas se abriram para jovem e bela enfermeira que conseguiu, através das recomendações desta atriz consagrada, pontas em papéis na TV e no cinema de Hollywood.

Suas participações significativas foram em episódios das séries de TV, na década de 1960, como em “The Girl From UNCLE”, “The Man From UNCLE”, “The Green Hornet” (onde contracenava com Bruce Lee como Kato), “Mannix” e “Hogan’s Heroes”.

No cinema foram “Spinout”, em 1966 (com Elvis Presley, que não conheceu Bruce Lee); “Nevada Smith”, em 1966, com o ator Steve McQueen (que seria amigo e aluno de Bruce Lee); “In Like Flint”, em 1967, com James Corburn (outro ator que viria ser amigo e aluno de Bruce Lee); “Funny Girl”, em 1968; dentre outros.

Bruce Lee e a  loríssima Thordis Brandt nos bastidores das filmagens de um
episódio de O Besouro Verde. Já eram muito íntimos...

Quando Bruce Lee chamou a atenção de produtores e envolvidos na série “Green Hornet” (O Besouro Verde) durante sua primeira apresentação no torneio internacional de Karate de Long Beach, na Califórnia, em 1964, foi convocado para fazer uma entrevista (em 1965) e mais uma série de testes de cena para aproveitá-lo como o personagem Kato na série de TV, que se tornou cult muitas décadas depois.

A série foi lançada em 1966 e durou apenas uma temporada. Em 1967 foi cancelada, mas nesse ínterim, Thordis Brandt fazia pontas em diversos programas de TV da 20th Century Fox e numa destas oportunidades conheceu Bruce Lee ao participar de um dos episódios de O Besouro Verde. Bruce Lee já era casado com Linda Emery desde 1964.

Segundo as próprias palavras de Thordis Brandt em entrevista, décadas depois: “Ele (Bruce Lee) tinha um magnetismo indescritível. Bruce era muito quieto e tímido, mas podia ser muito agressivo se quisesse. Ele era um exibicionista e sempre que podia, exibia seu corpo.”

O ator James Arness, o "xerife Matt Dillon", não teria gostado
do romance entre Bruce Lee e sua amante, Thordis Brandt. 
Arness era o titular...

O relacionamento entre Bruce e Thordis chegou a durar alguns meses, até que o “amante titular” da loira glamorosa, James Arness, protagonista da série de TV “Gunsmoke”, descobriu o caso e contratou alguns detetives para investigar a vida de Bruce Lee.

Assim,souberam que Lee era casado e tinha um filho pequeno (Brandon), nascido em 1965.

Bruce Lee não usava aliança e teria ocultado seu casamento para Thordis Brandt.

Certamente Thordis foi confrontada com a verdade por James Arness e Bruce Lee não teve alternativa a não ser terminar sua aventura amorosa com a estonteante, Thordis Brandt.

Sharon Farrel, outro caso de Bruce Lee com uma
diva de Hollywood dos anos de 1960.

Sharon Farrell – Nascida em 1940 em Sioux City, Iowa,  Sharon Farrell era norte-americana de nascença, mas de descendência norueguesa. Sharon iniciou-se na vida artística inicialmente como bailarina no American Ballet Theatre. Posteriormente passou a exercer a carreira de atriz, fazendo alguns trabalhos tanto na TV quanto no cinema.

Ela estreou como atriz aos 18 anos no filme “Kiss Her Goodbye”, de 1959. A seguir participou de outras produções como “The Reivers”, com Steve McQueen, em 1969; “Marlowe”, com James Garner, em 1969, no qual Bruce Lee tem uma impactante participação; “It’s Alive”, em 1974; entre outros.

Nos anos de 1980, Farrell chegou a contracenar com Chuck Norris no filme “Lone Wolf Mcquade”.

Chuck Norris convidou Sharon Farrell, a ex-amante de Bruce Lee e Steve McQueen,
para participar seu filme "Mcquade, o Lobo Solitário" de 1983.

Sharon Farrell participou também de muitas séries de TV como “Gunsmoke”, com James Arness (amante de Thordis Brandt); “The Man From UNCLE”; “I Dream of Jeannie”; “Hawaii Five-0”, etc.

O primeiro casamento de Sharon Farrell foi com o ator Andrew Prine, em 1962, mas se divorciaram após 1 mês e dez dias de matrimônio. Depois se casou em 1969 com o ator John F. Boyer, com quem teve um filho, mas se divorciaram em 1972. Farrell ainda se casaria mais duas vezes.

Steve McQueen apoiou Sharon Farrell num momento crítico em
sua carreira e vida pessoal, devido a uma grave doença da atriz;
 e além de bons amigos, eram amantes também. 

O ator Steve McQueen, amigo e aluno de Bruce Lee, foi um amigo leal de Farrell, além de ser também seu amante. Provavelmente foi através de McQueen, que Bruce e Farrell se conheceram e se aproximaram.

Segundo relatou Farrell, ela conheceu Bruce Lee enquanto ele trabalhava como coordenador das cenas de lutas do filme “Wrecking Crew” (Arma Secreta contra Matt Helm, no Brasil), estrelado por Dean Martin e Sharon Tate, em 1968.

Bruce Lee corografando a luta entre Sharon Tate e Nancy Kwan no 
filme The Wrecking Crew. Bruce teria conhecido Sharon Farrell
durante as filmagens.

A curiosidade desse filme é que foi a estreia de Chuck Norris como figurante, fazendo uma ponta como um dos seguranças do vilão; além do protagonismo de Sharon Tate (noiva do diretor Roman Polanski, assassinada em agosto de 1969) e Nancy Kwan, atriz de descendência chinesa, amiga e aluna de Bruce. A principal função de Bruce Lee foi coreografar a luta entre Tate e Kwan.

Sharon Farrell lembrou que estava no estacionamento do estúdio da MGM na época da filmagens de Wrecking Crew, quando percebeu que Bruce Lee ia ao seu encontro. Pouco depois os dois já estavam na cama.

Segundo as palavras da própria Farrell: “Ele foi o primeiro homem com quem estive que tinha um corpo tão bonito.”

Continua Farrell: “Aqueles abdominais, seus músculos eram tão definidos, como se fosse esculpidos.”

E diz sem hesitar: “Bruce foi o amante mais incrível com quem já estive. Ele era muito conhecedor do corpo de uma mulher.”

Farrell disse que o relacionamento amoroso entre os dois era sempre nos termos de Bruce Lee que costumava dizer “estou indo” e “arraste-me para o quarto”.

E concluiu: “Bruce me levou à lua e me trouxe de volta. Ele simplesmente me virou do avesso.”

Sharon Farrell, a loirinha charmosa que conquistou
Steve McQueen e Bruce Lee, entre outros...

“Mas ele era casado e não tinha onde urinar. Já Steve (McQueen) alcançou o sucesso, ele era o meu protetor. Eu estava apaixonada por Steve, mas Bruce era o amor da minha vida”.

O caso entre Bruce e Farrell pode ter se arrastado até os primeiros meses de 1969, quando a própria Farrell resolveu terminar seu envolvimento, talvez pesasse também o fato que em abril do mesmo ano, Shannon Lee nasceria.

Bruce Lee ainda que muito talentoso, estava com sua carreira profissional como ator e artista marcial ainda incerta, apesar das muitas promessas e projetos sobre sua mesa. Para piorar a situação, sua família tinha aumentado recentemente. Então ele volta sua atenção para Hong Kong.

Bruce Lee e Nora Miao. Era evidente que existia alguma
coisa entre os dois...
 

Nora Miao – De volta a Hong Kong para tentar alavancar sua imagem internacionalmente como ator e artista marcial, Bruce Lee protagoniza três filmes inicialmente que conquistam toda a Ásia: “The Big Boss” (O Dragão Chinês – 1971); “Fist of Fury” (A Fúria do Dragão – 1972); e “The Way Of The Dragon” (O Voo do Dragão – 1972), os três batem, um após o outro, todos os recordes de bilheteria. A belíssima e meiga atriz, Nora Miao, participa do primeiro e protagoniza os dois últimos.

Nora Miao (ou Chang Wing-man) nasceu em 1952, na Hong Kong ainda sob governo britânico. Era portanto, 12 anos mais jovem que Bruce Lee.

Nora tem uma longa filmografia em Hong Kong e Taiwan, participando ou protagonizando vários filmes de ação ou romance. Seu rosto angelical e seu modo sensível e delicado de atuar era sua principal credencial, já que não era muito exigida como atriz dramática na maioria dos filmes sofríveis em que atuou.

Bruce Lee a conheceu provavelmente no início das filmagens de “The Big Boss”, em 1971. Neste filme ele faz uma pequena ponta, mas se destaca pela sua beleza incomum. Mas quem foi escalada para ser o par romântico de Bruce Lee foi a atriz Maria Yi Yi.

Bruce Lee e Maria Yi Yi em promoção do filme The Big Boss.
Ao lado, Bruce, Maria e Nora. Registros em 1971.
Mas no final quem roubou a cena e o coração de Bruce Lee, 
foi a meiga Nora Miao.

No filme seguinte, “Fist of Fury” de 1972, a atriz mais experiente Maria Yi Yi é descartada e Nora Miao é promovida a protagonista ao lado de Bruce Lee. Os dois formavam um belo par romântico. Com Nora Miao foi realizada a única cena de beijo filmada por Bruce Lee no cinema e na TV. Provavelmente o relacionamento entre os dois se deu início nas filmagens de “Fist of Fury”, já que na produção seguinte os dois pareciam estar bem mais próximos.

O único beijo romântico registrado de Bruce Lee no cinema
foi com Nora Miao em a Fúria do Dragão, de 1972.

Durante as filmagens de “The Way of the Dragon” no segundo semestre de 1972, era visível o cuidado e atenção com que Bruce Lee dispensava à Nora Miao. Era difícil não perceber isso, principalmente entre os envolvidos diretamente no set de filmagens.

Bruce Lee e Nora Miao em Roma, mais do que uma simples amizade...

Durante a viagem à cidade de Roma para algumas tomadas em ambientes específicos e principalmente do Coliseu Romano, Bruce e Nora geralmente estavam juntos e abraçados como se fossem namorados apaixonados. Apesar do produtor Raymond Chow e equipe técnica estarem sempre por perto, ao menos nas fotos divulgadas.

Os boatos cresciam em torno do possível relacionamento amoroso entre os dois, mas Nora nunca confirmou ou negou o fato durante ou após o término das filmagens.

Bruce Lee e Nora Miao comemorando o sucesso de O Voo do Dragão...

Bruce Lee, Nora Miao e o famoso Mercedes Benz vermelho 
do Pequeno Dragão.

Décadas depois, Nora teria declarado que realmente teria se apaixonado por Bruce Lee na época e que nunca chegou a pensar que isso poderia comprometer o casamento dele com Linda Lee.

Disse Nora Miao: “Não era como se eu quisesse deliberadamente (namorar um homem casado). Os sentimentos eram mútuos. Na época, parecia que assim queria o destino.”

Nora admitiu ter sido responsável por muitas coisas, mas na época ela não conseguia evitar. Para ela foi apenas um misto de ingenuidade aliada à rebeldia de sua parte.

Nora Miao e Ko Chun-hsiung, outro caso polêmico com 
um homem casado que envolveu a atriz.

Anos mais tarde, Nora Miao se envolveria com outro homem casado, o ator, diretor e produtor de Taiwan, Ko Chun-hsiung.

Quando mencionaram a morte de Ko Chun-hsiung em 2015 e fizeram uma analogia ao caso que teve com Bruce Lee, Nora disse: “Nunca planejei pedir-lhes que deixassem suas esposas. Apenas pensei ingenuamente que todos estavam felizes.” Acrescentando a essa declaração, Nora disse que pode ter sido essa a razão de ter permanecida solteira por tantos anos.

Nora Miao e Shannon Lee, filha de Bruce, por volta de 1972.

E ainda declarou: “Ninguém deve a ninguém nada nesta vida. Você não pode recuperá-lo agora de qualquer maneira”. “Eu senti que em qualquer separação, você só precisa lembrar que vocês já foram felizes juntos. Então nenhum dos lados sentiria ódio e ninguém deveria nada a ninguém.”

Mas Bruce Lee não parecia estar plenamente satisfeito apenas com os carinhos da meiga Nora Miao. Ainda em 1972 e durante as filmagens de “The Way of the Dragon”, outra mulher de perfil contrário ao de Miao entraria em sua vida de uma forma mais perigosa, intensa e brusca, sendo até os dias de hoje é considerada uma peça chave para a morte misteriosa e polêmica do Pequeno Dragão.

Betty Ting Pei, a mulher que esteve presente nas últimas 
horas de vida de Bruce Lee.
 

Betty Ting Pei – Nascida na cidade de Taipei, na república de Taiwan, em 1947, Tang Mei-li ou Betty Ting Pei, era sete anos mais velha que Bruce Lee.

Ela começou sua carreira de atriz no início da década de 1960, ainda em Taiwan. A partir de 1967 passou a trabalhar como atriz também pela Shaw Bros de Hong Kong.

Apesar de Betty atuar em inúmeros filmes com conteúdo dramático, humorístico, musicais e, é claro, de artes marciais, Betty ficou famosa pelas suas personagens sensuais e suas quentes performances em cenas de conteúdo sexual.

Apesar de sua qualidade como atriz ser controversa, Betty se tornou uma profissional independente, trabalhando livremente tanto em Taiwan quanto em Hong Kong.

À esquerda, uma foto curiosa: Linda Lee e Betty juntas.
Não se sabe ao certo se é o registro do primeiro encontro entre as duas, ou
se na ocasião, o caso entre Betty Ting Pei e Bruce Lee já era conhecido por Linda.
Na foto à direita, Bruce e Betty no set de O Voo do Dragão.

Segundo algumas fontes, logo após ter chegado a Hong Kong depois de ter passar seis meses na Suíça (talvez por motivo de trabalho), Betty foi apresentada a Bruce Lee e sua esposa Linda Lee pelo produtor Raymond Chow no hotel 5 estrelas, Hyatt Regency, de Hong Kong, no ano de 1972.

Betty Ting Pei visita Bruce Lee no set de filmagens
de O Voo do Dragão, no segundo semestre de 1972.

Neste primeiro encontro social entre Bruce e Betty, estava em andamento as filmagens de “The Way of the Dragon”. Betty desde então começou uma suposta amizade com Bruce Lee, passando a acompanhá-lo em muitas reuniões, festas e eventos promocionais de seus recentes trabalhos e outros filmes produzidos pela Golden Harvest de Raymond Chow.

Vale lembrar que depois da filmagem de “Fist of Fury”, no início de 1972, Bruce Lee propôs a Chow fundarem uma nova produtora, a Concord Productions, com a intenção de produzirem apenas os filmes de Bruce Lee independentemente da Golden Harvest. Seriam ambos os dois os únicos sócios. “The Way of the Dragon” seria o primeiro projeto da nova produtora, com Bruce Lee atuando, dirigindo, escrevendo e produzindo.

Assim que as filmagens de “The Way ofthe Dragon” foram concluídas, Bruce já parte para outro projeto mais ambicioso, que seria “The Game of Death” (O Jogo da Morte”), que permaneceu inacabado, porque ele receberia uma proposta irrecusável da mesma Hollywood que o rejeitou como protagonista.

Raymond Chow a essa altura já estava desconfiado, pois Bruce Lee dava sinais de querer alçar voos mais altos e independentes, já que tinha certeza de seu sucesso como ator por toda a Ásia. E mais adiante, ele confirmaria isso ao assinar o contrato com a Warner Bros para a produção e distribuição com a própria Concord Productions como co-produtora do filme “Enter the Dragon” (Operação Dragão – 1973).

Betty Ting Pei, não era uma bela atriz, mas tinha seus atributos
que Bruce Lee conhecia intimamente.

Onde entra Betty Ting Pei em tudo isso? A princípio foi cogitado que Betty Ting Pei seria a atriz coadjuvante em “The Game of Death”, desbancando assim a doce Nora Miao.

Bruce, casado e com 2 filhos, estava envolvido amorosamente com a atriz Nora Miao, apesar de tanto ele quanto Miao, terem consciência que isso seria apenas um relacionamento prazeroso e passageiro. De repente surge Betty Ting Pei de forma avassaladora e entra na vida de Bruce Lee. As coisas entre os dois se tornam tão evidentes que os boatos incertos sobre as aventuras amorosas que antes chegavam aos ouvidos de Linda Lee, agora passam a incomodar de forma mais séria.

Diferentemente das outras mulheres com as quais Bruce se relacionou de forma extraconjugal, Betty parecia ser mais ambiciosa e determinada, apesar de tentar passar uma imagem ingênua e de vítima após a repercussão negativa de sua imagem frente à inesperada morte de Bruce Lee.

Betty acompanhava Bruce Lee por todo o lado. Parecia
uma acessora, mais era bem mais que isso.

Betty Ting Pei entre Chuck Norris e Bruce Lee. Bob Wall
está na extrema direita. Foto de 1972.

Betty passou a ser a sombra de Bruce Lee nos estúdios e Bruce não parecia se importar com os julgamentos alheios em relação à presença regular da atriz ao seu lado. Pelo contrário, saía com ela em público constantemente e algumas fontes afirmam que ele chegou a comprar um Mercedes Benz conversível para presentear a atriz. É fato que ele alugou um apartamento para ela, num prédio mais acessível, onde eles pudessem se encontrar de forma mais segura e sigilosa.

Bruce dizia que Betty tinha inteligência acima da média (em comparação às outras?!?) e certamente apreciava suas outras competências, das quais não precisamos mencionar.

Para agravar a situação, era sabido que Bruce Lee partilhava com Betty Ting Pei, além do sexo, o uso de algumas substâncias ilícitas, segundo a imprensa marrom de Hong Kong.

Eu, particularmente, tenho uma teoria; para mim Betty foi inserida na vida de Bruce Lee de forma abrupta não por questões profissionais ou artísticas, mas para ganhar sua confiança e intimidade, como assim realmente o fez, para ter acesso aos seus pensamentos mais íntimos sejam na área pessoal, profissional ou amorosa para serem repassados aos que tentavam controlar sua carreira. E assim, Bruce Lee teria sido envolvido pela ardilosa Betty Ting Pei.

O final desta história todos nós sabemos. Bruce Lee morreu no apartamento de Betty Ting Pei na noite de 20 de julho de 1973, aos 32 anos de idade, após reclamar de uma forte dor de cabeça (que não teria sido a primeira) e ter ingerido uma pílula de Equagesic (espécie de aspirina) e se deitar na cama da atriz, para descansar.

Bruce teria ido ao apartamento da atriz para supostamente tratar da sua participação no filme “The Game ofDeath”. Raymond Chow o teria acompanhado. Após reclamar da dor de cabeça e ter tomado o remédio e ir se deitar, Raymond Chow os deixou no apartamento da atriz.

Ilustração do quarto e da cama onde Bruce Lee morreu
no apartamento de Betty Ting Pei, em 20 de julho de 1973.

Ficou combinado que os dois iriam se encontrar mais tarde com Chow e o ator George Lazenby (ex-007) num restaurante badalado, para tratarem, os quatro, de detalhes sobre o filme “The Game of Death”. Bruce nunca mais voltou à consciência.

A imprensa marrom de Hong Kong que investigava o caso amoroso entre Bruce Lee e Betty Ting Pei especulou também que ele teria prometido um papel para sua amante no filme “Enter the Dragon”, da Warner Bros, ao ser convidado pela produtora americana para ser o protagonista do filme. Ela faria a personagem “Mei Ling”, mas escolheram a atriz Betty Chung em seu lugar. Betty teria ficado contrariada e se sentido traída, fazendo com que os dois brigassem, mas Bruce a consolaria lhe prometendo um outro papel em “The Game of Death”, que nunca foi finalizado.

Muitas dúvidas surgiram sobre a morte de Bruce naquele apartamento desde então. A demora para o pedido de socorro; o fato de não terem conseguido contatar o médico que já teria atendido o mesmo Bruce Lee numa crise anterior; a demora em chamar o médico particular de Betty somente após o retorno de Chow ao apartamento; a decisão de levar o corpo de Bruce (provavelmente já morto) para o Hospital Queen Elizabeth, que era muito mais distante da localização do apartamento, etc. 

George Lazenby estava preso a um contrato com o produtor Raymond Chow.
Ele assinou com Bruce Lee ainda vivo e teve que fazer dois filmes em Hong Kong.
Um foi Stoner, de 1974, onde contracenou com Betty Ting Pei. Na outra foto Betty Ting Pei 
rodeada de revistas, jornais e planfetos que questionavam sua relação com Bruce Lee.

Em 1974, um ano depois da morte do Pequeno Dragão, a atriz e ex-amante de Bruce Lee participa do filme “Stoner” fazendo o papel de uma prostituta, ficando o protagonismo com George Lazenby (ex-007) e a atriz e lutadora, Angela Mao (a mesma que fez a irmã de Bruce em “Enter the Dragon”).

Em 1975, dois anos depois da passagem de Lee, Betty continua negando seu relacionamento amoroso com ele ou qualquer envolvimento na sua morte, até protagonizar o filme “Bruce Lee And I”, uma versão polêmica com cenas de sexo e uso de drogas baseado nas lembranças da própria atriz. O ator Danny Lee Sau-yin faz o papel de Bruce Lee na “obra” da Shaw Brothers.

Mesmo negando seu envolvimento amoroso com Bruce Lee,
Betty Ting Pei não hesitou em explorar o assunto em filme.

Para quem se dizia vítima de boatos e falsas acusações, Betty surpreendentemente
admite que tinha relações sexuais com Bruce Lee e partilhava drogas
com ele em seu apartamento, onde Bruce morreu no filme Bruce Lee And I, de 1975.

Em 1976, três anos após de Bruce Lee, Betty Ting Pei se casou com Charles Heung, ator e um dos chefes da máfia Triad de Hong Kong.

O casamento com o mafioso lhe deve ter dado alguma segurança, pois Betty passou a ser alvo de inúmeras ameaças de morte por suspeitarem de seu envolvimento na morte misteriosa de Bruce Lee. O casal teve uma filha, mas o casamento durou até 1980. Em seguida Betty se converteu ao budismo.

 Charles Heung, ator e um dos chefes da máfia Triad de Hong Kong, que casou
com Betty Ting Pei em 1976.

Em 2006, 33 anos depois da morte de Bruce Lee, em entrevista de rádio, Betty após nunca ter reconhecido seu relacionamento amoroso de forma clara e oficial, admitiu que ela e Bruce foram amantes por mais de um ano.

Em 2008 ela ameaçou lançar uma autobiografia que detalharia todo o seu envolvimento com Bruce Lee, mas aparentemente desistiu do projeto alegando que “não seria a hora certa”.

Em 2013, em nova declaração admite novamente que teve um relacionamento íntimo com Bruce Lee, afirmando que não teve relação sexual com ele naquela noite fatídica.

O livro que revela os momentos de amor entre Betty Ting Pei e Bruce Lee,
tanto adiado pela autora, finalmente é lançado em 2015. Mais um
oportunismo da atriz de talento questionável.

Em 20 de julho de 2015, 42 anos após a morte de Lee e de forma oportuna, é publicado “The Best Time With Bruce Lee”, uma biografia que descreve o relacionamento entre Betty e Bruce, pela Beijing Times Chinese Press, com a autorização da polêmica atriz taiwanesa.

Quando Bruce Lee foi questionado por sua amiga e atriz sino-americana, Nancy Kwan, sobre suas aventuras amorosas com outras mulheres e especificamente sobre Betty Ting Pei, mesmo sendo casado, ele teria dito: “Oh, Nancy, isso não significa nada. É apenas uma aventura. Vou me livrar dela. Ela não significa nada para mim. Eu tenho muitas garotas”. 

Não se sabe o quanto Linda sabia sobre as aventuras amorosas
de Bruce Lee, tanto nos EUA quanto em Hong Kong.
Mas sofrendo calada, dela nunca se ouviu nenhuma reclamação.

Considerações Finais – Nunca ficou totalmente claro como Linda Lee lidava com todas essas especulações e boatos sobre a vida extra conjugal de seu marido que saíam nos jornais e rádios de Hong Kong, mas com certeza ela tinha consciência de que algo acontecia entre Bruce e determinadas atrizes nas noites de Hong Kong.

Robert, irmão mais novo de Bruce, lembrou: “Como solteiro, Bruce gostava de ter casos com garotas bonitas e chamativas, mas se casou com uma moça quieta e sensível que o sabia ouvir e o deixava a vontade para fazer o que queria.”

A declaração de Robert confirmava o que o próprio Bruce disse sobre o perfil de Linda em entrevista em 1966: “Linda é mais oriental do que alguns chineses que conheço. Ela é quieta, calma e não fica “batendo boca” o tempo todo.”

Taky Kimura, considerado o amigo mais fiel de Bruce Lee, disse sobre Linda: “Ninguém nunca deu a Linda todo o crédito que ela merece. Esta mulher tem sido um pilar de força fenomenal.”

O próprio Bruce Lee abordou suas possíveis traições à Linda de forma hipotética, ao dizer: “Se eu tivesse um caso com uma mulher, seria algo que aconteceria espontaneamente. Eu nunca planejaria ou decidiria ter um amante ou qualquer coisa dessa natureza.”

Mas a natureza do caso com Betty Ting Pei pareceu contradizer essa afirmação de Bruce Lee, pois o envolvimento entre os dois parecia ser bastante sério.

Bruce ainda enfatizou: “Se Linda descobrisse sobre um caso, não teria absolutamente nenhuma importância”.

E ainda Bruce teria dito abertamente à Linda: “Tudo o que importa para mim é você e a crianças. A infidelidade não tem nenhuma influência real em um casamento. A atração passageira por outra mulher não tem importância em relação a um assunto fundamental como o casamento.”

E Linda teria ficado furiosa, quando ele finalizou com essa: “Os homens são assim mesmo.”

Então meus amigos leitores do Bruce Lee In Focus, aprovaram mais esse post? Comentem e deem seu parecer. Essa pesquisa foi feita para comemorar os 50 anos do nascimento da lenda. Muito obrigado e até a próxima.

Walk on!!! 

Por Eumário J. Teixeira