Bruce Lee

Bruce Lee
The Game of Death - JKD

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

A MORTE DE RAYMOND CHOW (POSTAGEM EXTRA!!!)


Raymond Chow, produtor da Golden Harvest e sócio de Bruce Lee, morreu!
08/10/1927 - 02/11/2018
Foi anunciada a morte por causas ainda desconhecidas do produtor Raymond Chow Man-Wai, da Golden Harvest Studios de Hong Kong, no último dia 02 de novembro (sexta-feira),  aos 91 anos.
Chow foi chefe de publicidade e produção da produtora Shaw Brothers, do lendário Run Run Shaw, entre 1958 a 1970. Em seguida Chow saiu para fundar a sua própria produtora, a Golden Harvest.
Aprendendo com os erros e limitações da Shaw Brothers, o produtor Raymond Chow conseguiu atrair o interesse de Bruce Lee para trabalhar com ele e passou a encarar a concorrente. O que resultou nos clássicos: O Dragão Chinês (The Big Boss - 1971); A Fúria do Dragão (Fists of Fury - 1972); O Voo do Dragão (The Way of the Dragon - 1972); e Operação Dragão (Enter the Dragon - 1973).

Bruce Lee e Raymond Chow comemoram o sucesso do filme
Voo do Dragão e o término das filmagens de Operação Dragão, em abril de 1973.
Sendo que as duas últimas realizações, The Way of the Dragon e Enter the Dragon (este em parceria com a Warner Brothers) foram produzidos pela Concord Production, uma produtora independente da Golden Harvest, onde Bruce Lee e Raymond Chow dividiam meio a meio as ações e lucros. Bruce cuidava das decisões artísticas na Concord Production Inc., enquanto Chow tratava das questões administrativas.

Lee e Chow, amigos pero no muy...

O Jogo da Morte (The Game of Death) seria a grande realização pela Concord Production, mas a morte repentina de Lee em 20/07/1973, lhe roubou tal triunfo. O filme foi montado posteriormente com cenas de outros filmes, dublês e sósias de Bruce Lee e lançado de forma oportunista pela Golden Harvest, em 1978.
Com a morte de Bruce Lee em 1973, Linda Lee vendeu a parte das ações da Concord Production de seu marido para o próprio Raymond Chow.

Bruce Lee e Raymond Chow, promessas de bons frutos na Concord Production.
Raymond se aposentou oficialmente da produção de filmes de artes marciais que o consagraram, em  2007. A Golden Harvest passou então a ser chamada de Orange Sky Golden Harvest. 
Muito se falou da famosa discussão entre Bruce Lee e o diretor Lo Wei em 1973, que dizem ter pertencido à máfia Triads de Hong Kong e que dirigiu os dois primeiros filmes de Bruce Lee, The Big Boss e Fists of Fury. Lee e Wei se tornaram grandes desafetos.
Mas em relação à Chow, muitos ignoram, mas as relações entre Bruce e Raymond não eram tão amigáveis conforme muito se divulgou. Nos últimos dois anos de vida de Bruce Lee os conflitos começaram a se tornar evidentes. Quando Bruce Lee teria decidido a abandonar a Golden Harvest e fundar a Concord Production, foi o indício de que as coisas já não estavam bem. E quando Bruce Lee anunciou que deixaria Hong Kong definitivamente, após as filmagens de O Jogo da Morte levando uma equipe de dublês consigo para continuar a filmar e produzir nos EUA, as coisas afloraram. 

Divergências entre Lee e Chow aconteceram, mas foram suficientes
para acabar resultando na misteriosa morte de Bruce Lee?
Daí veio os boatos sobre a intervenção da máfia chinesa Triads em relação à morte misteriosa de Bruce Lee, sob o consentimento ou omissão de Raymond Chow, que se sentia traído. Muitos esperavam a morte de Chow com a expectativa que ele deixasse algum documento que revelasse de vez as verdadeiras circunstâncias acerca da morte do Pequeno Dragão. Vamos aguardar então as cenas dos próximos capítulos...

Por Eumário J. Teixeira.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

BRUCE LEE E A MALDIÇÃO DA CASA DE KOWLOON TONG



Em 18 de julho de 1973, um defletor de Feng Shui usado para afastar os “maus espíritos” e a má sorte que estava no telhado da casa de Bruce Lee, voa para longe atirado por fortes ventos que antecederam uma tempestade. O objeto havia sido colocado para proteger a família Lee, já que os proprietários anteriores da casa tinham sido atormentados por insucessos financeiros devido, segundo a superstição chinesa, ao posicionamento e construção incorretos da casa. 

Um exemplo de amuleto Feng Shui para afastar a má sorte de um lar chinês.
Esse incidente seria um mau agouro que anunciaria a tragédia que estaria por acontecer dois dias depois? Bruce mudou para essa casa localizada no bairro de Kowloon, parte nobre em Hong Kong, por volta do mês junho de 1971 com sua esposa Linda Lee e seus dois filhos pequenos, Brandon e Shannon. 

Os muros e o portão dourado da casa de Bruce Lee por volta de 1973.

O garoto Brandon Lee no vasto jardim em frente à sua casa. Ao fundo nota-se
o portão dourado que dava acesso à propriedade.


A fachada da casa de dois andares que abrigava a família Lee.
A casa de dois andares era espaçosa e tinha vários quartos e, no mesmo ano, Wu Ngan um amigo de infância do Pequeno Dragão, que até então morava em Londres, passa a morar na casa da família Lee com sua esposa e filho, à convite do próprio Bruce Lee. E com a misteriosa e repentina morte do Pequeno Dragão naquela dolorosa noite de sexta-feira, precisamente em 20 de julho de 1973, a lenda sobre a casa amaldiçoada se fortaleceu. Bruce Lee teria sido mais uma vítima do imóvel tomado por maus espíritos e demônios invejosos?

Bruce posa com Linda no interior de sua propriedade na 41 Cumberland Road,
antes de sair para um compromisso. Nota-se ao fundo os tijolos vermelhos
do muro próximo à garagem.
Linda Lee e seus dois filhos (Brandon com 8 anos e Shannon com 4 anos) deixariam a casa de número 41 na rua Cumberland, em Kowloon Tong, poucos dias após a morte de seu marido, retornando definitivamente para os Estados Unidos. Mas qual foi o destino da casa da família Lee? Foi vendida, alugada, doada, ou simplesmente esquecida e condenada às ações do tempo? É o que proponho tratar nesta postagem.

A mudança radical e de mau gosto na fachada da mansão que pertenceu à
Bruce Lee. À esquerda, a casa por volta de 1973; e à direita, totalmente
descaracterizada nos anos 2.000.
O “Rei dos Motéis” e descaso vergonhoso por parte do governo chinês de Hong Kong - As últimas imagens feitas por “investigadores urbanos” da casa onde Bruce Lee residiu em Kowloon Tong são desoladoras. A antiga propriedade está se deteriorando e precisando de reforma interna e externa com urgência. Os entulhos largados e o mato que cresce em volta da mansão denuncia que a  propriedade parece estar realmente abandonada e destinada a se tornar ruínas.
Antes de chegar à este estado lamentável, a casa de dois pavimentos que pertenceu ao Rei do Kung Fu em meados da década de 1970, se tornaria décadas depois um motel barato para encontros amorosos rápidos, ainda que fosse localizada num bairro conceituado como Kowloon Tong.

Vista do alto da antiga mansão de Bruce Lee.

Vista do alto da antiga mansão de Bruce Lee.

A mansão vista de frente e com os portões abertos.

A mansão vista de lado e a entrada da garagem coberta.

A mansão vista de lado e a outra entrada lateral que levava aos fundos
da casa.

Vista da área lateral do lado esquerdo da casa que leva aos fundos,
em ruínas.

Espaço decorativo do antigo jardim japonês e lago artificial totalmente abandonados.
É sabido que o governo de Hong Kong tinha cancelado definitivamente os planos para transformar a propriedade numa espécie de museu em homenagem ao ícone dos filmes de artes marciais por razões não muito claras, em 2011.
O bilionário e empresário filantropo da China Continental, Yu Pang-lin,  teria comprado a casa de Bruce Lee em 1974 em negociação direta com Raymond Chow, produtor da Golden Harvest e sócio de Bruce Lee, pela quantia de 1 milhão de dólares de Hong Kong, segundo as más línguas. A propriedade de 5.699 metros quadrados foi posta a venda posteriormente pelo novo proprietário, mas Yu Pang-lin desistiu da ideia e permitiu que fizessem da casa de dois andares um motel barato onde se alugava os vários quartos por hora.

Um dos muitos aventureiros urbanos subiu pelo muro lateral e alcançou o
terraço da mansão por onde adentrou na propriedade através de uma porta aberta.

As camas, móveis, utensílios, cobertas e lençóis foram abandonados pelo antigo
 inquilino, antes responsável pelo motel.

O cenário da antiga mansão de Bruce Lee é desolador.

O investigador urbano aprecia do terraço um trem de metrô passar velozmente
por uma linha suspensa ao lado da antiga mansão. É o mesmo terraço
em que Bruce Lee exibia a privilegiada visão panorâmica da península nos anos de 1970.

A atual e desanimadora visão de um espaço que outrora foi um vistoso jardim florido
no estilo japonês com um lago artificial sob uma ponte arqueada  vermelha
e outras peças decorativas.
Apesar dos pedidos dos fãs, o governo nada fez em relação à precária condição da antiga casa no intuito da preservação do legado de Bruce Lee; a não ser, permitir a instalação da famosa estátua de bronze de Bruce Lee na calçada da fama, na orla de Hong Kong, em 27 de novembro 2005, comemorando por ocasião os 65 anos do nascimento do Pequeno Dragão.
O fã-clube de Bruce Lee arrecadou 100.000 dólares de Hong Kong para a estátua de 2,5 m de altura e 600 kg, fixada na Star Avenue próximo ao porto em Tsim Shai Tsui, ao sul do bairro de Kowloon, uma magnífica obra do escultor chinês, Cao Chong-en.

A belíssima estátua de Bruce Lee na orla de Hong Kong. Obra do artista Cao Chong-en.
Yu Pang-lin, o novo proprietário da mansão localizada na 41 Cumberland Road, teve uma subida vertiginosa na vida, de limpador de banheiros para filantropo bilionário. Nativo da província de Honan, mudou-se para Hong Kong em 1958 onde se tornou presidente da Foo Tak Development Company e do Shenzhen Pan-lin Hotel e ainda presidente da Yu’s Charitable Fundation. Muitas das suas propriedades foram alugadas por empresários de motéis que levou a Yu a ganhar o apelido que mais detestava: “rei dos motéis”.
Assim, não é muito para se estranhar que a famosa casa do rei do kung fu se tornasse fatalmente mais uma dessas casas de amor em meados da primeira década de 2000.

A fachada original da casa do Pequeno Dragão já fechada após a sua morte.
A mansão original do Rei do Kung Fu - Filmagens preservadas feitas no início da década de 1970 revelam algumas imagens internas e externas da famosa casa do Pequeno Dragão. Pode-se notar as paredes brancas e o mobiliário moderno (para a época) de vidro, aço e madeira escura. Nota-se também a preferência pelos tons fortes de vermelho  nos sofás,  estantes tomadas por livros, um escritório estilizado, cadeiras em torno de uma mesa de jantar, detalhes de peças orientais como decoração, e muito mais.

Poster de Bruce Lee na parede, móveis com tons vermelhos predominando
e Brandon, Shannon e amigos, se divertindo na sala.

Bruce Lee no espaço reservado para o seu escritório no segundo andar
da sua mansão. Destacam-se o cartaz do tigre, o som estéril, e algumas
fotos no mural relacionadas ao roteiro de O Jogo da Morte.

O escritório: livros, a poltrona cor de caramelo, o tigre, mãos budistas,
o som estéril e as moças nuas no painel.

Livros, lutadores e um Buda. 

Parte dos equipamentos de treino de Bruce Lee. Uma área da casa era
reservada para os aparelhos ergométricos, pesos, etc. Numa área exterior
coberta havia espaço para pendurar os sacos de pancada.

Aparelhos de musculação de Bruce Lee originais. No registro já tinham
sido removidos da mansão de Hong Kong. Brandon se diverte com um deles.
Percebia-se também cartazes com concepções modernas de figuras femininas e um grande poster do próprio Bruce Lee chutando em o “Voo do Dragão” de 1972; além de um aparelho de toca-discos estéril e fones de ouvido, e uma parede inteira, próximo à área reservada para seu escritório, coberta com papel de parede com figuras artísticas de mulheres nuas.
A casa tinha também uma sala destinada à sua academia particular com vários aparelhos e halteres com pesos para se exercitar.  Além da academia havia um pequeno pátio coberto na área externa onde eram sustentados sacos de pancadas.

O portão dourado, a linda fachada da mansão e o Mercedes-Benz na garagem, o vasto
e verde jardim, detalhes da grade da varanda do segundo andar e o belíssimo
jardim japonês. Bons tempos!

O lendário Mercedes-Benz, Brandon e Shannon e amigos da família,
parte da fachada da casa, o jardim, e Bruce e Linda posando para a foto.

A ponte arqueada vermelha sob o lago artificial. Ao lado, o registro da visita
de amigos em 1972. O primeiro e o segundo, da esquerda para a direita,
são o discípulo de Bruce Lee, Ted Wong; e o  mestre de Taekwondo, Jhoon Rhee. 

O quarto, com bigode, outro discípulo, Herb Jackson.

O cachorra pastor alemão e filhotes, amigos inseparáveis de Brandon e Shannon.

A casa de Bruce Lee vista por dentro, já sem os móveis; e por fora, pouco depois de sua morte.
Ainda na área externa, na lateral direita da casa havia uma garagem estreita e arborizada para abrigar o lendário Mercedes-Benz 350 SL vermelho; em frente à mansão havia também um espaçoso jardim de estilo japonês com uma pequena ponte vermelha arqueada sobre um lago artificial e um espaço verde grande o suficiente para Brandon e Shannon se divertirem e correrem atrás dos cachorros.
Este jardim agradável foi desfeito e cimentado, se transformando num estacionamento para os carros dos amantes anônimos, e o vistoso portão amarelo da entrada foi substituído por outro de metal forjado, agora enferrujado.

A morte de Yu Pang-lin e a intervenção do Fã Clube de Hong Kong e Shannon Lee - Segundo algumas fontes, Yu Pang-lin planejou vender a casa para arrecadar fundos para as vítimas do terremoto de Si Chuan em 2008, na China Continental, mas ele teria desistido quando os fãs de Bruce Lee o pressionaram novamente para que ele restaurasse a propriedade em memória do ídolo. Yu procurou então negociar com o governo de Hong Kong, comprometendo-se a doar a propriedade se a mesma fosse transformada num museu cultural dedicado à memória de Bruce Lee com direito a cinema, biblioteca e o ensino de artes marciais, exigindo ainda que o espaço fosse aumentado para 30 mil pés quadrados e fosse construído mais um andar no prédio.

Um dos projetos que concorreu ao concurso de design de arquitetura visando
a restauração da mansão de Bruce Lee.

A ideia entusiasmou os fãs de Bruce Lee e foi promovido um concurso de design de arquitetura para a restauração da propriedade em 2009, com a filha de Bruce Lee, Shannon, como juíza. O projeto vencedor foi de um arquiteto de Hong Kong e exibia uma estrutura em forma de Dragão.

Bruce Lee, por volta de 1973, em frente ao portão da sua casa na 41 Cumberland Road.

Bruce lee, Brandon, Shannon e um amigo em frente à sua casa em Hong Kong
por volta de 1972.

Bruce Lee exibe o tapete de tigre ao amigo no interior de sua mansão de Hong Kong.

Bruce Lee chegando de um compromisso à noite, em frente à sua
casa na 41 Cumberland Road, por volta de 1971.
Mas os planos nunca saíram do papel. O empresário Yu e o governo de Hong Kong não chegaram num acordo sobre o alcance,  desenvolvimento e o tamanho da obra. Assim a ideia do museu finalmente veio à baixo em 2011. Yu tentou vender a casa de imediato após o fracasso nas negociações por 23 milhões de dólares de Hong Kong,  já que o inquilino e responsável pelo motel tinha se tornado inadimplente com os aluguéis que deveriam ser pagos pontualmente à Yu, alegando que o fluxo de clientes diminuíra e que a propriedade precisava de reformas urgentes para o seu pleno funcionamento.
Para compensar o insucesso das negociações, o Museu do Patrimônio de Hong Kong  promoveu no mesmo ano uma exposição sobre Bruce Lee para o consolo dos fãs. 

A fachada atual da casa do pequeno Dragão. Os muros pintados
escondem a real e precária situação da mansão.

41 Cumberland Road, Kowloon Tong, Hong Kong via Google maps.

Mapa da exata localização da casa de Bruce Lee no bairro de Kowloon.
Em maio de 2015, Yu Pang-lin falece aos 92 anos, de causas não reveladas, deixando o destino da propriedade avaliada hoje em mais  de 100 milhões de dólares de Hong Kong,  incerto.
Um neto de Yu, Peng Zhi-bin, passou a lutar judicialmente pela posse da propriedade e após a resolução das questões legais, ele teria prometido decidir sobre o destino da famosa mansão de Bruce Lee em Kowloon Tong.
A casa que pertenceu a Bruce Lee está localizada em Kowloon Tong  e  ainda nos anos de 1970, o bairro era considerado um dos mais agradáveis para se morar da península de Kowloon.  Na época em que Bruce adquiriu a propriedade,  esta era considerada modesta em comparação aos padrões internacionais, mas na Hong Kong densamente povoada, onde o lote de terra era supervalorizado, a casa de dois andares era considerada um palácio reservadamente bem localizado e numa área bem conceituada da península.  Podemos afirmar que a mansão de Bruce Lee tem a mesma importância para os seus fãs de Hong Kong, como Graceland ainda é hoje para os devotos de Elvis Presley no Sul dos EUA.
Os fãs incondicionais do Bruce Lee Club de Hong Kong até hoje esperam por parte do novo dono e do governo chinês que o impasse seja resolvido satisfatoriamente.

Linda Lee chegou a ter esperanças num possível entendimento entre o atual proprietário
da sua antiga casa e o governo de Hong Kong.
Shannon Lee, filha de Bruce Lee, chegou a emitir sua opinião sobre o assunto, apoiando o desejo popular pela restauração e preservação da casa onde morou parte de sua infância concordando na transformação da propriedade num memorial em homenagem ao seu falecido pai, embora ela não pudesse participar legalmente das negociações imobiliárias. Ela chegou a postar seu anseio em rede social: “Eu queria ter a resposta positiva para preservação da casa. Talvez com o sucesso da exposição (ocorrida sobre Bruce Lee em 2011) no Museu do Patrimônio, o governo (de Hong Kong) e um indivíduo (ou empresário) com mentalidade cívica, volte a reabrir as discussões com a família. Espero que sim, pois terão todo o nosso apoio.”

Por Eumário J. Teixeira