Bruce Lee

Bruce Lee
The Game of Death - JKD

terça-feira, 2 de agosto de 2016

BRUCE LEE, KRISHNAMURTI E A FÉ NO DEUS DA BÍBLIA


Sou fã de Bruce Lee desde o ano de 1974. Já fazia praticamente um ano de sua morte quando foi exibido, em minha cidade, no interior das Minas Gerais, o clássico das artes marciais “Operação Dragão”; e a partir dessa data importante na minha vida, ainda um pré-adolescente de 11 anos, Bruce Lee jamais sairia do meu pensamento. Hoje estou com 54 anos de idade. Perdi a conta de quantas vezes assisti os filmes do Pequeno Dragão e das revistas e livros que adquiri sobre sua vida e sua obsessão pelas artes marciais. Mas em todos esses anos não me lembro de uma matéria que tratasse da fé confessa de Bruce Lee. Sabemos que ele se formou em filosofia e que citou em alguns de seus escritos (que até se tornaram livros), mestres do pensamento oriental como Lao-Tse e Buda. Era lógico pensar que por ser de origem chinesa, era natural da parte dele citar filósofos orientais em seus escritos, já que os ensinamentos desses mestres possivelmente faziam parte da sua cultura familiar ancestral.

Bruce Lee teria recebido a proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ainda criança?
Mas cabe lembrar que no seu lar, durante sua infância na Hong Kong governada pelos britânicos, Bruce conviveu com duas correntes de fé. Pelo lado do pai, de origem puramente chinesa e ator proeminente da Ópera de Pequim, o budismo. Lee Hoi Chuen, pai de Bruce, talvez não fosse um budista praticante, pois sua profissão e seu hábito de fumar ópio de forma terapêutica, não era um testemunho adequado para com a sua fé.  Por outro lado, sua mãe, Grace Lee, de sangue europeu e chinês, era adepta do cristianismo, possivelmente influenciada pela Igreja Católica fortemente enraizada em Hong Kong. Mas a inconformidade de Bruce, desde jovem, com a imposição de crenças e culturas dos colonizadores ingleses, certamente contribuiu com que ele não tivesse muita simpatia por esse Deus proclamado pelos britânicos. Contudo, o jovem Lee aos 15 anos de idade, foi matriculado no tradicional Colégio São Francisco Xavier de forte educação franciscana, em Hong Kong.

 Bruce Lee seguro pelos pais: Lee Hoi Chuen era budista e Grace Lee, católica
Sua busca pela verdade suprema das artes marciais naturalmente o levou indiretamente ao conhecimento, mesmo que não tão aprofundado, de religiões de origem oriental, sejam de origem chinesa, japonesa, indiana, etc. No momento em que atingiu a maior idade e emigrou para os Estados Unidos em 1958, foi influenciado fortemente por esses diversos “caminhos” que poderiam lhe levar ao autoconhecimento. Os Estados Unidos em meados dos anos de 1960, viviam o início de uma “revolução cultural”. Segmentos de uma sociedade inconformada lutavam pelos direitos civis dos negros, protestavam contra a Guerra do Vietnã, faziam apologia ao sexo livre, à liberação das drogas, promoviam festivais gigantescos de rock, etc. A América e a Europa ocidental se viam influenciados pela diversidade das culturas místicas e agnósticas da Nova Era e procuravam a libertação de todos os dogmas impostos pela “sociedade opressora” capitalista, reacionária, religiosa e moralista, movidos por um estratégia de subversão doutrinária socialista sem que dessem conta disso; ou seja, era um  cenário conturbado para um rapaz, outrora rebelde e problemático de Hong Kong, que almejava agora a independência profissional, sua liberdade individual como cidadão norte-americano e artista marcial, mas que passou a prezar a disciplina e o trabalho árduo do caminho das artes marciais. Parecia que o jovem Bruce Lee estava indo em direção oposta às tendências revolucionárias mundiais defendidas pela juventude em meados da década de 1960.
Durante estas mudanças sociais, Bruce Lee se formou, no ano de 1964, em filosofia na Faculdade de Washington, em Seattle, no estado de Washington. Nessa época provavelmente ele ainda não teria descoberto o filósofo revolucionário de origem indiana que  aparentemente lhe daria as respostas para todas as suas dúvidas existenciais e que também lhe inspiraria ao ponto de lhe permitir desenvolver uma base de pensamento que daria origem a uma nova concepção para um método libertário de prática das artes marciais livre das tradições das escolas milenares e fechadas em si mesmas. O nome desse “guru indiano” era Jiddu Krishnamurti.

A filosofia de Jiddu Krishnamurti foi fundamental para a concepção do Jeet Kune Do de Bruce Lee
Antes de prosseguir sobre o surgimento de Krishnamurti na vida de Bruce Lee, queria registrar que,  por volta de 1976, na transição da adolescência para a vida adulta, eu cada vez mais fã do “rei do Kung Fu” desconhecia totalmente a influência deste filósofo místico indiano na vida de Lee e, por incrível que pareça, vim a conhecer casualmente parte da obra de Krishnamurti através do livro “Viagem por um Mar Desconhecido”, ganho de minha namorada. Como eu gostava de filosofias orientais e geralmente as relacionavam às artes marciais, ela  achou por bem me presentear com o livro (que fazia parte da coleção particular de sua mãe). Fiquei fascinado pela visão inovadora de Krishnamurti na busca do autoconhecimento. Li e reli aquela obra tentando achar a solução para as minhas angústias. Só fui saber que Bruce Lee era um leitor assíduo de Krishnamurti anos depois, com o advento da internet que também me proporcionou uma acessibilidade nunca antes experimentada à informações inéditas sobre o “Pequeno Dragão”.
Mas quem foi Krishnamurti e por que ele influenciou tanto a Bruce Lee e a mim também, mesmo que por um breve período da minha vida?  


Jiddu Krishnamurti, já idoso, no escritório de sua casa em Ojai, na Califòrnia
Jiddu Krishnamurti nasceu em 11 de maio de 1895 em Madanapalle, na Índia. Aos 14 anos, já estudando na Sociedade Teosófica, foi descoberto pelos dois membros veteranos da entidade, C. W. Leadbeater e Annie Besant que o identificaram como o futuro líder religioso ou instrutor do mundo e possivelmente uma “reencarnação” Jesus Cristo.  Adotado por Leadbeater e Besant, o jovem “iluminado” se submeteu a uma preparação intelectual em Londres para se tornar o instrutor espiritual do mundo. Por volta de 1910, foi lançado um livreto intitulado “Aos Pés do Mestre”, que teria sido escrito por Krishnamurti  sob uma “influência sobrenatural” aos 15 anos de idade. O livreto serviu de impulso para ser fundada a organização messiânica de cunho místico e esotérico, a “Ordem  da Estrela do Oriente”.  O jovem Krishnamurti percebendo o fardo que estava por carregar, negou a autoria do livro transferindo a responsabilidade para Leadbeater. A polêmica foi abafada pela ordem teosófica, apesar de muitos  adeptos ainda hoje acreditarem na autoria de Jiddu Krishnamurti, que tornaria a negar sua autoria em 1960. Mas desde os primeiros anos de estudos na Sociedade Teosófica, o jovem “messias” começava a questionar a “preparação” que lhe foi imposta.  

Para os mestres da Sociedade Teosófica, Krishnamurti seria a reencarnação de Jesus
Em 1922, Krishnamurti se muda com seu irmão Nitya para a Califórnia, nos Estados Unidos, onde supostamente esperavam que Nitya pudesse se recuperar no clima ameno. Mas o pior aconteceu, Nitya faleceu em 1925, trazendo muita dor para Krishnamurti que já estava com 30 anos idade.


Krishnamurti com seu irmão Nitya, à esquerda

C. W. Leadbeater com o jovem Krishnamurti, à esquerda

Krishnamurti ao lado de Annie Besant


Quatros anos depois, na reunião de Ommen, impulsionado por uma “iluminação” ou “compreensão”, Krishnamurti anuncia sua saída da Ordem da Estrela do Oriente e abdica dos títulos de “messias”, “maitreya”, “Cristo” e “instrutor do mundo”, separando-se definitivamente dos seus tutores Leadbeater e Besant.  Na ocasião declarou: “Afirmo que a verdade é um terra sem caminhos e ninguém pode chegar a ela através de uma religião, uma seita ou de uma organização. A verdade não pode ser trazida para o vale, por maior que seja o esforço, imagino que vocês formarão outras ordens como essa que estou dissolvendo hoje. Isso será mais uma espécie de servidão, de armadilha que vai prendê-los ao medo. (...) Não quero seguidores, porque quem segue alguma coisa ou alguém, esta longe da   verdade (...), Precisamos ficar livres de todos os temores, do medo da religião, da salvação, da chamada espiritualidade, do medo de amar, do temor da morte, do pavor da própria vida. Vocês estão acostumados à obediência, à aceitação sem discernimento, e essa é uma forma de corrupção do espírito. Minha decisão não é um impulso, é definitiva. Vocês podem fundar, como disse, outras organizações, e esperar delas alguma coisa. Quanto a mim, estou desligado de tudo isso porque não quero criar outras prisões, nem uma nova decoração para as antigas. Meu único interesse agora é a absoluta e incondicional liberdade do homem.”


Krishnamurti no seu casarão com seus belos jardins, nas montanhas de Ojai, na Califórnia
Krishnamurti permaneceu na Califórnia sustentado por doadores fiéis e cortejado por belas damas, fascinados por suas palestras sobre o desenvolvimento da plena atenção sem pensamentos ou julgamentos e a sensação libertadora de experimentar o “grande vazio”.  Em resumo, passou praticamente toda sua vida, meditando, observando, escrevendo, proferindo palestras, sem se preocupar com seu próprio sustento e segurança que lhe foram assegurados até a sua morte.
Quando Bruce Lee sofreu a grave lesão na coluna que o obrigou a ficar de repouso por seis meses em 1970, procurou administrar o tempo imobilizado reorganizando suas idéais e trabalhando a mente, aprofundando-se nos estudos de filosofia de autores orientais e ocidentais, como Buda, Alan Watts, Carl Rogers, Lao-Tse, Frederick Perls e Daisetz Suzuki. Consta que sua biblioteca particular continha mais de 2.500 títulos sobre artes marciais, esportes de luta, cinema, psicologia e filosofia.


Bruce Lee foi influenciado por uma seleta lista de filósofos, psicólogos e pensadores renomados


Bruce Lee posa orgulhoso diante de sua incrível biblioteca de 2.500 títulos




Mas os pensamentos que mais impressionaram a Lee foram os de Jiddu Krishnamuti, que na época já estava com 75 anos e   ainda palestrando pelo mundo afora.  Eis um pensamento de Krishnamurti que poderia ter chamado a atenção e inspirado Bruce Lee:
“Afirmo que a verdade é uma terra sem caminho. O homem não pode atingi-la por intermédio de nenhuma organização ou credo que for. Há de encontrá-la através do espelho do relacionamento da compreensão dos conteúdos da sua própria mente e por meio da constante observação”, ou, “Observar não implica acúmulo de conhecimento, apesar de o conhecimento ser obviamente necessário em um certo nível...” - J. Krishnamurti. 

Segundo Krishnamurti, "Observar não implica acúmulo de conhecimento..."
A verdade ou Deus, segundo Krishnamurti, não poderia ser alcançado através de nenhum mestre, guru, instrutor, ou livro sagrado, igreja ou instituição religiosa tradicional; a verdade, segundo o mestre indiano, só seria atingida através de uma experiência individual introspectiva, com a observação plena sem julgamento, sem a influência externa de quaisquer métodos ou dogmas pré-estabelecidos.  Assim Bruce Lee apenas transferiu essa linha de pensamento para as artes marciais, afirmando que não acreditava mais em estilos tradicionais de artes marciais, sejam chineses, japoneses, coreanos ou ocidentais, pois cada indivíduo deve procurar dentro de suas possibilidades ou limitações a melhor forma de se expressar com honestidade e naturalmente dentro do combate. Sempre absorvendo o que é útil e funciona em cada estilo, independentemente de sua origem, e descartando o que é inútil.
Com essa idéia Bruce Lee começou a desenvolver os conceitos para o Jeet Kune Do, sua concepção pessoal para o combate. Só que muitos ainda hoje acreditam erroneamente que o Jeet Kune Do (Caminho de Interceptação do Punho) é um estilo definido e fechado em si mesmo como o “estilo de luta de Bruce Lee”.
Mas como o próprio Bruce sinalizou em Operação Dragão (Enter the Dragon - 1973), é apenas um indicador para a busca infinita. “...é como um dedo apontado para a lua, não se concentre apenas no dedo, senão perderá toda visão da glória celestial...”.

"É como um dedo apontado para a lua..."
É evidente que toda a filosofia de Krishnamurti é perigosa, apesar de ser atraente  para o intelecto humano inquieto. O que Krishnamurti basicamente defende é a auto-suficiência, a independência do Deus criador apesar de aparentar ser apenas uma rejeição às religiões institucionalizadas, como se pudéssemos alcançar a iluminação por nós mesmos e acharmos o caminho que nos leva à verdade por nosso próprio esforço. Me parece um pensamento humanista disfarçado que propõe que o homem faz parte da deidade ou do próprio universo criado por um “deus” que apenas assiste de forma passiva o esforço da humanidade que não apenas quer alcançá-lo por seus próprios méritos, mas que também almeja se integrar à ele.
O bom da filosofia de Krishnamurti é o lado racional de questionar sobre imposições e tradições como verdades absolutas. Num mundo atual recheado de falsos profetas, blasfemadores, enganadores da Teologia da Prosperidade, denominações separatistas  diversas, ecumenismo evidente, é importante desenvolver o senso crítico ou, como nós cristãos cremos, o “dom do discernimento”.
Por mais bem intencionado que fosse Jiddu Krishnamurti, ele estava mergulhado no engano de uma busca independente e solitária. E enquanto levava a vida a meditar e a observar “o que é” sem julgamento na sua confortável e agradável propriedade cercada por belos jardins, sendo sustentado por nobres admiradores, intelectuais, escritores famosos e filósofos renomados, os seus  pobres “discípulos” estavam perdidos numa busca sem direção e vazia já que não podiam abrir mão do sistema opressor e mundano em que viviam e dependiam, para se dedicarem com paixão à busca da “iluminação” supostamente alcançada pelo seu mestre.

Jesus Cristo sempre dependeu do Pai em oração...
Como está escrito no livro de Jeremias 10:23: “Eu sei, ó SENHOR, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos.”
Bem, Krishamurti se foi, e finalmente descobriu a verdade em 17 de fevereiro de 1986 quando faleceu aos 90 anos, na sua casa nas montanhas de Ojai, na Califórnia.
Em seu leito de morte Jiddu Krishnamurti teria proferido suas últimas palavras de forma confusa e o que expressou era muito triste, segundo as poucas testemunhas. Foi divulgado parte do que foi dito, mas boa parte foi omitida para “poupar” a maioria ansiosa pelos seus últimos pensamentos.  O que me traz à mente Eclesiastes 2:14-16, onde se lê:  “Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o estulto anda em trevas; contudo, entendi que o mesmo lhes sucede a ambos. Pelo que disse eu comigo: como acontece ao estulto, assim me sucede a mim; por que, pois, busquei eu mais a sabedoria? Então, disse a mim mesmo que também isso era vaidade. Pois, tanto do sábio como do estulto, a memória não durará para sempre; pois, passados alguns dias, tudo cai no esquecimento. Ah! Morre o sábio, e da mesma sotre, o estulto!” 


Para Krishnamurti,  Jesus Cristo era apenas mais um ser iluminado, como Buda
ou qualquer outro mestre espiritual, que não deveria ser seguido por ninguém que almejasse a própria iluminação
E quanto a Bruce Lee? Ainda que fortemente influenciado por Krishnamurti, não nos cabe julgar se ele acreditava ou não no Deus único e verdadeiro da bíblia. Certamente queremos crer que sua mãe católica teria, em algum momento, proclamado o evangelho para aquele garoto rebelde de Hong Kong. Se o fez, talvez o coração do jovem Lee tenha guardado alguns versículos, como os de João 14:6,7 onde se lê: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Se vós me conhecesses a mim, também conhecereis a meu Pai; e já desde agora O conheceis, e O tendes visto.” Quem sabe Bruce Lee tivesse se arrependido de seus pecados e de sua independência para com Deus quando se deitou ainda consciente naquela cama, na fatídica noite de 20 de julho de 1973, para nunca mais voltar à vida, aos 32 anos de idade?


Em 1972, Bruce teria afirmado que não tinha fé alguma e que não tinha certeza sobre sua fé em Deus
Bruce Lee parecia ser espiritualmente aberto, daí ser interessado em filosofia e teologia em geral. Mas por falta de um comprometimento mais sério com a fé, suspeitava-se que ele seria ateu. Durante uma entrevista concedida no verão de 1972 para o jornalista e escritor Alex Ben Block, ao ser perguntado sobre a fé que professava, Bruce Lee teria respondido: “Absolutamente nenhuma!”.  Em seguida lhe foi perguntado se ele acreditava em Deus. Ele teria hesitado um pouco e finalmente dito: “Para ser sincero, eu realmente não sei.” 



Bruce Lee parecia estar confuso em relação à existência e soberania de Deus sobre a sua vida. Ele costumava afirmar, fortemente influenciado pelo pensamento de Krishnamurti, que “O homem, a criatura viva, o indivíduo criador, é sempre mais importante do que qualquer estilo ou sistema estabelecido.” Ele se opunha e duvidava dos sistemas e dogmas pré-estabelecidos, mas não considerava que Deus é totalmente independente e além de qualquer concepção humana, pois Ele é o criador de todas as coisas, à parte do universo e das criaturas que criou; e toda a inteligência humana para Ele, não passa de caos, pura confusão.    


Linda Lee, viúva de Bruce, sempre defendeu a independência espiritual e a auto-iluminação
Krishnamurti, tal como Bruce Lee, ignorava ou não considerava a “revelação” que está em Romanos 3.10-12: “...como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer...”, e ainda em Romanos 3.22-24: “...justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos (e sobre todos) os que creem, porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção  que há em Cristo Jesus....”.  

O cristão reconhece a cruz do calvário e a soberania de Deus sobre sua vida
Que Deus tenha misericórdia das almas de Bruce Lee e Jiddu Krishnamurti. Dois homens que, creio, buscavam a verdade com honestidade de coração, mas se deixaram levar pelos sofismas lançados no caminho pelo “inimigo da humanidade”.
A busca pela independência do governo de Deus, a “auto-iluminação” ou “auto-salvação” bate de frente com escreve Paulo aos Gálatas 2:20, onde se lê: “Estou crucificado com Cristo, logo já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.”

Krishnamurti e Lee, sábios que não conheciam a Deus?
E a sabedoria humana para Deus não tem valor algum, como lemos em 1Coríntios 3:18-90: “Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós tem por sábio neste século,faça-se estulto (tolo) para se tornar sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; porquanto está escrito: Ele apanha os sábios na própria astúcia deles. E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são pensamentos vãos.”



E ainda a Palavra de Deus nos adverte sobre os falsos ensinos que nos desviam da  divindade de Jesus Cristo e de Sua obra redentora, como está em  Colossenses 2:8-9, que diz: “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo; porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade.”
                                      
Por Eumário J. Teixeira