Bruce Lee

Bruce Lee
The Game of Death - JKD

sábado, 18 de fevereiro de 2023

A Balada de Bruce Lee - A Música na Vida do Pequeno Dragão

Uma das minhas maiores curiosidades sobre Bruce Lee era descobrir seu gosto musical, saber quais eram seus cantores ou bandas preferidas, se ele preferia a música pop, o bom e velho rock & roll, a música romântica, quem sabe o jazz ou talvez a música erudita.

Nos muitos artigos ou livros que li, quase nada se menciona sobre Bruce Lee se referir àquela música ou apreciar aquele cantor ou ser fã de uma banda específica.

Alguns desenhos de Bruce Lee e o flagrante do artista sorridente
exibindo um rascunho de sua próxima obra no intervalo das
filmagens de The Game Of Death.

Foi e ainda é difícil obter alguma informação consistente sobre o assunto; mas considerando que Bruce Lee tinha aptidão para o desenho, poesia e, além de escrever roteiros, possuía o talento natural para dirigir e interpretar, por que duvidar que ele também ostentava, dentro das múltiplas facetas da arte, o dom da própria música? E até tocasse algum instrumento? Não seria surpresa alguma.

Baseado em algumas pesquisas que fiz, reuni algumas informações com o intuito apenas de informar aos fãs sobre algumas curiosidades que nos remetem à influência da música na vida de Bruce Lee e, também, a influência de Bruce Lee na música popular.

Espero que apreciem! 

Robert Lee aprecia o "voo do dragão" em Los Angeles, 
no ano de 1969.

Bruce, Robert Lee e o Rock & Roll – Bruce Lee, além das irmãs Agnes e Phoebe, tinha dois irmãos homens que, por sua vez, tinham seus respectivos talentos. Peter Lee, o mais velho dos três, foi esportista e campeão de esgrima em Hong Kong em meados da década de 1960 e foi forte influência para Bruce Lee, pois sua vitoriosa performance neste esporte olímpico, fez com que Bruce considerasse a Esgrima européia, junto com o Wing Chun e o Boxe, como uma das bases para criar um estilo pessoal de combate que no futuro denominaria Jeet Kune Do.

Peter Lee, campeão de esgrima européia em Hong Kong,
o irmão mais velho de Bruce Lee, foi uma
das primeiras e fortes influências do Pequeno Dragão.

Bruce Lee vestido com o traje de competição do irmão Peter Lee.

Robert Lee, era o irmão caçula, aquele que ainda menino (com 9 anos) fez parceria com Bruce Lee num concurso de dança chá-chá-chá, o qual venceram no ano de 1958, em Hong Kong. Mas Robert também desenvolveu também outros talentos, se tornou músico e cantor de uma banda de pop rock na década de 1960, e ainda se aventurou no cinema como ator protagonista, na segunda metade da década de 1970, em eventual retorno a Hong Kong.

Bruce Lee era exímio dançarino de chá-chá-chá desde Hong Kong e
chegou a dar aulas da dança nos EUA. Na terceira foto, da esquerda
para a direita, Bruce e Robert, campeões de Hong Kong, em 1958.

A banda ‘The Thunderbirds’, de Robert Lee, seguia o estilo dos grupos pop ingleses e norte-americanos e fazia muito sucesso entre a garotada de Hong Kong, atraindo principalmente as garotas no final da década de 1960.

Inicialmente eles tocavam músicas dos Beach Boys e foram premiados com o terceiro lugar no primeiro concurso que participaram em Hong Kong, por volta de 1966.

Robert Lee e Irene, depois dos Thunderbirds.

Outro trabalho solo de Robert Lee.

No auge de sua popularidade, depois de gravarem alguns compactos pela gravadora EMI (a mesma dos Beatles) em Hong Kong, começaram a se apresentar regularmente com a banda e Robert chegou a ter o seu próprio programa de TV, além de realizar diversos shows na vida noturna da ilha.

Mas Robert Lee percebeu tudo desmoronar quando se viu obrigado, pela mãe, a largar sua popularidade com as fãs e ir atrás do irmão Bruce Lee já radicado nos EUA, em busca de estudos e melhor formação para um futuro mais promissor.

E essa experiência não foi muito agradável para Robert, pois tinha a vida que queria na ilha britânica e a adaptação na América, inicialmente, foi um pouco desconfortável para ele.

Robert, em entrevista, lembrou que apesar da dificuldades na nova etapa, não deixou o violão de lado e,em certa ocasião naquele ano de 1969, ainda na condição de hóspede na casa de Bruce Lee, na Roscommon Road, em Bel Air, Los Angeles, ele dedilhava o instrumento recordando os bons tempos das festas em Hong Kong, quando Bruce se aproximou, passou por ele e voltou. Bruce então lhe perguntou: “Diga-me, é muito difícil tocar violão?”.

Bruce Lee, adolescente, fazendo pose com o violão em Hong Kong.
Mas era só  pose mesmo...

Ao que Robert, respondeu: “Não para mim.”

Bruce então, retrucou: “Ok. Deixe-me tentar.”

Robert, disse: “Ok!”

Robert então passou o violão e lhe mostrou os posicionamentos dos dedos para que ele tocasse alguns acordes. Bruce tentou algumas vezes, batendo nas cordas sem sucesso e acabou desistindo.

Robert lembrou Bruce Lee maltratava o violão com sua mão pesada. Ele percebeu que Bruce definitivamente não tinha o dom para tocar.

Robert Lee recordou de outra passagem hilária na vida dos irmãos Lee, ainda em Hong Kong, na década de 1950. Era comum concursos populares para cantores amadores e bandas nas rádio em Hong Kong. Phoebe, Peter e Bruce resolveram participar de um concurso para grupos vocais e se inscreveram para uma eliminatória. Na apresentação foram de imediato eliminados porque Bruce desafinou de tal forma que comprometeu a apresentação do trio. O que fez a irmã Phoebe ficar irada e Robert surpreendido, pela volta tão rápida dos irmãos que sonhavam alto.

Mesmo com o passar dos anos e se formando em administração nos EUA, Robert Lee nunca desistiu da música. Com o fim dos Thunderbirds no final dos anos de 1960, ainda fez carreira solo e chegou a gravar (em dueto) com a famosa cantora pop inglesa e eurasiana, Irene Ryder, ainda em Hong Kong.

O  disco cult 'The Ballad of Bruce Lee', uma homenagem do
mano Robert Lee, em 1975.

E dois anos após a morte do Pequeno Dragão, Robert foi convidado pelo amigo de Bruce Lee, o produtor e editor da Black Belt Magazine, Mito Uehara, para gravar um disco (vinil) em homenagem ao seu irmão famoso nos EUA. E assim foi feito em 1975, com o trabalho intitulado ‘The Ballad of Bruce Lee’, que teve uma boa repercussão. Robert utilizou poemas do próprio Bruce Lee numa faixa do disco intitulada “Parting”; e em outras de sua própria autoria, cantou sobre o Caminho do Punho Interceptador, na faixa “JKD” e na faixa título “The Ballad of Bruce Lee”.

Selo do disco 'The Ballad of Bruce Lee', com as faixas "Parting", 
"JKD", "The Ballad of Bruce Lee" e "This Boy', de Lennon e McCartney
em destaque.


Eis a tradução aproximada do inglês para “The Ballad of Bruce Lee”:

A Balada de Bruce Lee (Letra e música de Robert Lee)

***

Após o amanhecer do nascimento da arte do Dragão

No alto das colinas de San Francisco

A vida mostrou como a lenda nasceu

A este mundo veio o Pequeno Dragão Bruce Lee

Suas mãos e pés eram rápidos, fortes e poderosos

Foi fácil para ele ganhar a aclamação do mundo

Pois ele era forte e sua vontade inabalável

 ***

Em sua busca pela verdade encontrou as ferramentas para o JKD (Jeet Kune Do)

Muitas horas ele passaria num dia

Tentando encontrar um Caminho melhor

A este mundo veio o Pequeno Dragão Bruce Lee

Suas mãos e pés eram rápidos, fortes e poderosos

Foi fácil para ele alcançar a fama mundial

Pois ele era forte e sua vontade inabalável

 ***

Poucas pessoas sabem o  que ficou para mim

Seus poemas, artes e sua filosofia

Mas como um relâmpago agora ele se foi

Mas eu sei, sua memória continuará viva

A este mundo veio o Pequeno Dragão Bruce Lee

Suas mãos e pés eram rápidos, fortes e poderosos

Foi fácil para ele alcançar a fama mundial

Pois ele era forte e sua vontade inabalável

***

Robert, agora na terceira idade, ainda se diverte com música e atualmente compõe, grava e produz trabalhos para outros músicos e toca em seu próprio estúdio, na sua casa em Los Angeles. Eventualmente toca para os amigos e familiares em reuniões.

Bruce Lee por volta de 1962 ostentando o LP 'Blue Hawaii',
de Elvis Presley.

O Rei do Kung Fu e o Rei do Rock – Na sua adolescência em Hong Kong é sabido que Bruce Lee tinha sua gang, na verdade um grupo de amigos próximos que frequentemente se metiam em encrencas com grupos rivais. E como todos jovens na metade dos anos de 1950, em quase todo o mundo civilizado, curtiam o cinema e principalmente os filmes dos “rebeldes” James Dean, Marlon Brando e Elvis Presley. Esses três astros influenciaram toda uma geração através de suas personagens rebeldes, geralmente sem causa, com seus blusões e calças negras de couro em combinação com suas atitudes agressivas, portando seus canivetes e correntes pelas ruas dos subúrbios obscuros, perseguindo e sendo perseguidos em bandos a pé ou em alta velocidade com suas motocicletas ou carros adaptados e envenenados. Era a era de ouro do Rock & Roll raiz, liderado por Elvis Presley, Chucky Berry, Little Richard, dentre outros.

Bruce Lee na adolescência em meados da década de 1950,
influenciado pelos ícones James Dean e Marlon Brando.

É certo que Bruce Lee apreciava a música de Elvis Presley, há uma foto dele em meados da década de 1960, já nos EUA, exibindo o LP Blue Hawaii (1961) do “rei do rock”.

Bruce Lee chegou nos EUA em 1959 e por lá permaneceu até retornar definitivamente para Hong Kong em 1971, onde permaneceu até sua morte precoce em 1973. Neste tempo em que se desenvolveu como artista marcial e ator na América, ele nunca chegou a conhecer Elvis Presley. Apesar de terem muitos amigos em comum, como o mestre de taekwondo, Jhoon Rhee; Ed Parker, considerado o “pai do karate americano”; Jim Kelly, faixa preta de Karate que contracenou com Lee em Operação Dragão (Enter the Dragon - 1973) e Mike Stone (o campeão de karate que “roubou” Priscilla de Elvis), os dois “reis” nunca chegaram a se encontrar.

Robert Lee, o irmão caçula de Bruce, comentou certa vez, em entrevista recente: “Até onde eu sei, Bruce nunca teve a chance de se encontrar com Elvis. Tenho certeza que ele gostaria. Acho que todos gostariam de sair com o rei.”

Foto falsa, uma montagem bem feita que simula o encontro
entre o rei do Kung Fu e o rei do Rock.

Outra que foto montagem que circulou pela internet,
do encontro que nunca aconteceu entre Bruce e Elvis.

Outra foto maldosa e fake em que reuniram Jim Morrison, 
Jimi Hendrix e Bruce Lee.

Apesar de Bruce e Elvis nunca terem se encontrado, as redes sociais deram um jeitinho para mudar a história. Algumas montagens circularam pela internet “oficializando” um suposto encontro que nunca ocorreu.

De qualquer maneira, não se pode dizer que Bruce Lee fosse um roqueiro convicto, mas ele certamente respeitava o rei do rock.

Bruce Lee e figurantes durante um intervalo das filmagens
de O Voo do Dragão (The Way of the Dragon - 1972) tiram
um som descontraído...

Guantanamera Estilo Chinês – Anders Nelsson, um norte-americano que migrou para Hong Kong ainda criança com a família, era um guitarrista amigo de Robert Lee (irmão de Bruce que era músico) e tinha participado como figurante e dublê no filme O Voo do Dragão (The Way of The Dragon – 1972).

Para Anders Nelsson o pior não foi a pancada do nunchaku de Bruce Lee,
mas sim repetir "Guantanamera" 17 vezes...

Uma das lembranças que sempre perseguiu Nelsson foi o acidente com o nunchaku que era manejado por Bruce Lee numa cena de ação num beco. Todos os dublês ou figurantes tinham a marcação de sua movimentação durante a cena de luta em questão. Quando chegou a vez de Nelsson avançar por trás de Lee, ele foi um pouco além e o nunchaku atingiu seu rosto. Ele não se feriu gravemente, mas foi um belo susto.

Outra lembrança de Anders foi que durante os intervalos de gravação de O Voo do Dragão, Bruce Lee se reunia numa roda com os atores e figurantes para se descontrair cantando e tocando algumas músicas. Bruce Lee sabendo que Anders era músico, pediu que ele tocasse a música “Guantanamera”, um clássico da música cubana, com letra de autoria de José Martí e música de Joseito Fernandez, de 1920. As versões mais famosas de “Guantanamera” foram com o grupo Sandpipers, Trini Lopez, e dos cubanos Compay Segundo e do grupo Buena Vista Social Club.

O texano Trini Lopez fez boa versão de "Guantanamera".


The Sandpipers também fez uma ótima versão para o hit latino-americano.

Não faço ideia de qual seria a versão preferida de Bruce Lee para “Guantanamera”, mas apostaria nas versões do trio norte-americano Sandpipers e do texano Trini Lopez.

O problema foi que Bruce Lee pediu que repetissem essa música por 17 vezes, o que foi mais traumático para Anders Nelsson do que a pancada de nunchaku lhe aplicada por Lee.

Paul McCartney e Wings, um som muito legal. Bruce pode
ter curtido essa banda também.

Lee & Wings – Li em algum artigo, mas não me lembro mais quando e qual foi a fonte, um comentário de alguém próximo a Bruce Lee, que nos seus últimos três anos de vida, ele curtiu os discos da banda Wings, de Paul McCartney (ex-Beatle). Seria bem possível, pois a banda fazia um pop rock bem agradável e relaxante. Bruce Lee parecia ser muito eclético em termos de música, como demonstrava ser em relação às artes marciais, absorvendo o melhor de cada gênero musical.

Trabalhos de Paul McCartney e Wings, em meados da
década de 1970.

Interessante frisar que Paul McCartney & Wings lançaram o disco de estréia, ‘Wild Life’, em 1971; e a seguir foram lançados ‘Red Rose Speedway’ e o excelente, ‘Band On The Run’, em 1973, ambos no ano da morte de Bruce Lee.

Bruce não era músico, mas certamente apreciava a boa música...

A Música Favorita de Bruce Lee – Qual era a música favorita de Bruce Lee? Segundo sua ex-esposa e viúva, Linda Lee Cadwell, seria “And When I Die”, composta pela cantora e compositora norte-americana Laura Nyro. Essa música foi gravada pelo trio vocal ‘Peter, Paul & Mary’ em 1966, mas foi na versão de ‘Blood, Sweat & Tears’ (1968) que essa música alcançou repercussão internacional. Laura Nyro gravou sua própria versão em 1967. “And When I Die” foi uma das músicas tocadas no velório e enterro de Bruce Lee em Seattle, após seu corpo chegar de Hong Kong, numa cerimônia restrita a parentes e amigos mais próximos. O interessante é que apesar do tema mórbido, a música é divertida e animada.

Laura Nyro e Blood Sweat & Tears.  

A letra traduzida do inglês de “And When I Die”:

E QUANDO EU MORRER (And When I Die)

Escrito por Laura Nyro

Vem do álbum de Laura Nyro, "More Than a New Discovery".

Originalmente publicado pela Verve Folkways, em fevereiro de 1967.

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E quando eu morrer,

E quando eu estiver morto, morto e enterrado,

Haverá uma criança nascida

E um mundo para continuar...

Continuar...

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Eu não tenho medo de morrer

E eu realmente não me importo.

Se é paz que você encontra morrendo,

Bem, então que hora esteja próxima.

Se é a paz que você encontra na morte,

Quando a hora de morrer estiver próxima,

Apenas cubra meu caixão,

Porque estará frio lá embaixo...

Ouvi dizer que é frio lá embaixo...

Sim, muito frio lá embaixo.

E quando eu morrer,

E quando eu me for,

Haverá uma criança nascida

E um mundo para continuar,

Continuar. 

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Meus problemas são muitos,

Eles são tão profundos quanto um poço.

Eu juro que não há céu,

Mas eu rezo para que não haja inferno.

Juro que não há céu,

E rezo para que não haja inferno;

Mas eu nunca saberei vivendo,

Só a minha morte dirá...

Então só a minha morte dirá...

Sim, só a minha morte dirá.

E quando eu morrer,

E quando eu me for,

Haverá uma criança nascida

E um mundo para continuar,

Continuar.

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Me dê minha liberdade

Quando eu for.

Tudo que eu pedi em vida

É que não tivesse correntes em mim.

Tudo que eu pedi em vida

É não tivesse correntes em mim,

E tudo que eu peço ao morrer

É poder ir naturalmente.

Só quero ir naturalmente...

Não quero ir pelo diabo,

Não quero ir pelo demônio,

Não quero ir por Satanás,

Não quero morrer inquieto.

Apenas deixe-me ir naturalmente.

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E quando eu morrer,

E quando eu me for,

Haverá uma criança nascida,

Vai nascer uma criança...

Quando eu morrer...

Vai nascer uma criança...

Quando eu morrer...

Fãs Roqueiros que homenagearam Bruce Lee - Alguns músicos e roqueiros famosos também revelaram sua admiração pelo Pequeno Dragão.

Peter Gabriel encarnando Hai Tien, o personagem de Bruce Lee
em O Jogo da Morte (The Game of Death - 1978).

Peter Gabriel, fundador da banda de rock progressivo, Gênesis, já apareceu nos palcos no final da década de 1970, vestido com uma réplica do famoso macacão amarelo usado por Bruce Lee no filme 'O Jogo da Morte' (1978).

O baterista Topper Headon, do The Clash, não escondia sua
idolatria por Bruce Lee.

O mesmo fez, Topper Headon, baterista da banda punk, The Clash. Frequentemente se exibia com um nunchaku, com uma réplica do macacão amarelo ou com alguma camiseta com estampa da figura de Bruce Lee.

Sting usando uma camiseta com a estampa de
Bruce Lee no Jogo da Morte.

Sting, vocalista e baixista, fundador do grupo de pop rock, The Police, foi flagrado com uma camiseta estampada com a imagem de Bruce Lee no filme O Jogo da Morte.

Bandas que usam o nome de Bruce Lee – Algumas bandas contemporâneas têm o nome “Bruce Lee” em suas denominações.

'The Bruce Lee Band', uma banda muito conhecida...

- Uma delas é a ‘The Bruce Lee Band’. Sem aparentemente ter algum vínculo com a filosofia de Bruce Lee ou com as artes marciais, é uma banda norte-americana, precisamente da Califórnia, que toca ska, música acústica e pop rock.

A banda chegou a se apresentar como ‘B. Lee Band’, para evitar complicações legais pelo uso indevido da propriedade do nome Bruce Lee.

O próprio Robert Lee (irmão de Bruce Lee), que era gerente da fábrica de cds responsável pela prensagem dos discos da banda, alertou ao grupo quanto ao perigo de processo de estarem usando o nome e a imagem de Bruce Lee que a essa altura já era protegidos por direitos autorais acionados pela família Lee nos EUA.

Os  fundadores de ‘The Bruce Lee Band’ são Mike Spark, Jeff Rosenstock, Kevin Higuchi e Dan Potthast. A banda iniciou seus trabalhos a partir de 1995 a 2005, retornando em 2009.

‘The Bruce Lee Band’ já lançou sete cds, desde o começo em 1995:

Capas dos cds da 'Bruce Lee Band'.

The Bruce Lee Band (1995); Beautiful World (EP 2005); Community Support Group (EP 2014); Everything Will Be Alright My Friend (2014); Rental!! Eviction!! (2019);  Division in the Heartland (EP 2021); e One Step Forward, Two Steps Back (2022).

'Who Killed Bruce Lee', uma banda libanesa que mudou-se
para a Alemanha.

- Outra banda que utiliza o nome de Bruce Lee é a ‘Who Killed Bruce Lee’. A banda é de Beirute, no Líbano e foi formada em 2009. Posteriormente a banda migrou para a Alemanha.

O som da banda é uma mistura de rock libanês, indie rock, dance rock, electro rock e electro punk.

Seus fundadores foram Wassim Bou Malham, Hassib Dergham, Pacal Sarkis e Malek Rizkallah.

Trabalhos da banda 'Who Killed Bruce Lee'.

'Who Killed Bruce Lee' lançou dois cds: Who Killed Bruce Lee, EP em 2012; e Distant Rendezvou, em 2016; além dos singles “Room for Three” (2014), “Elvis” (2015), “Gypsy King” (2015) e “Born Addicted” (2016).

Aos poucos o som da banda se tornou mais pesado, com guitarras e sintetizadores adicionados ao groove já dançante e característico.

Bruce Lee e amigos curtindo um som de uma banda
numa festa em Hong Kong, no início dos anos de 1970.

Espero que tenham apreciado esse trabalho. Caso consiga mais informações sobre os gostos musicais do Pequeno Dragão, adicionarei à essa postagem. Abraços e Walk On!

Por Eumário J. Teixeira.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

GALERIA BRUCE LEE - IX

Olá, pessoal! Vamos iniciar as atividades deste ano. Tentarei manter o blog o mais ativo possível, com novas postagens, fotos legais e artigos com mais curiosidades sobre Bruce Lee e de pessoas, assuntos e temas que tem haver com seu nome. Feliz 2023 para todos nós  e que DEUS nos ajude!





















Walk On!

Por Eumário J. Teixeira