sexta-feira, 2 de novembro de 2018

BRUCE LEE E A MALDIÇÃO DA CASA DE KOWLOON TONG



Em 18 de julho de 1973, um defletor de Feng Shui usado para afastar os “maus espíritos” e a má sorte que estava no telhado da casa de Bruce Lee, voa para longe atirado por fortes ventos que antecederam uma tempestade. O objeto havia sido colocado para proteger a família Lee, já que os proprietários anteriores da casa tinham sido atormentados por insucessos financeiros devido, segundo a superstição chinesa, ao posicionamento e construção incorretos da casa. 

Um exemplo de amuleto Feng Shui para afastar a má sorte de um lar chinês.
Esse incidente seria um mau agouro que anunciaria a tragédia que estaria por acontecer dois dias depois? Bruce mudou para essa casa localizada no bairro de Kowloon, parte nobre em Hong Kong, por volta do mês junho de 1971 com sua esposa Linda Lee e seus dois filhos pequenos, Brandon e Shannon. 

Os muros e o portão dourado da casa de Bruce Lee por volta de 1973.

O garoto Brandon Lee no vasto jardim em frente à sua casa. Ao fundo nota-se
o portão dourado que dava acesso à propriedade.


A fachada da casa de dois andares que abrigava a família Lee.
A casa de dois andares era espaçosa e tinha vários quartos e, no mesmo ano, Wu Ngan um amigo de infância do Pequeno Dragão, que até então morava em Londres, passa a morar na casa da família Lee com sua esposa e filho, à convite do próprio Bruce Lee. E com a misteriosa e repentina morte do Pequeno Dragão naquela dolorosa noite de sexta-feira, precisamente em 20 de julho de 1973, a lenda sobre a casa amaldiçoada se fortaleceu. Bruce Lee teria sido mais uma vítima do imóvel tomado por maus espíritos e demônios invejosos?

Bruce posa com Linda no interior de sua propriedade na 41 Cumberland Road,
antes de sair para um compromisso. Nota-se ao fundo os tijolos vermelhos
do muro próximo à garagem.
Linda Lee e seus dois filhos (Brandon com 8 anos e Shannon com 4 anos) deixariam a casa de número 41 na rua Cumberland, em Kowloon Tong, poucos dias após a morte de seu marido, retornando definitivamente para os Estados Unidos. Mas qual foi o destino da casa da família Lee? Foi vendida, alugada, doada, ou simplesmente esquecida e condenada às ações do tempo? É o que proponho tratar nesta postagem.

A mudança radical e de mau gosto na fachada da mansão que pertenceu à
Bruce Lee. À esquerda, a casa por volta de 1973; e à direita, totalmente
descaracterizada nos anos 2.000.
O “Rei dos Motéis” e descaso vergonhoso por parte do governo chinês de Hong Kong - As últimas imagens feitas por “investigadores urbanos” da casa onde Bruce Lee residiu em Kowloon Tong são desoladoras. A antiga propriedade está se deteriorando e precisando de reforma interna e externa com urgência. Os entulhos largados e o mato que cresce em volta da mansão denuncia que a  propriedade parece estar realmente abandonada e destinada a se tornar ruínas.
Antes de chegar à este estado lamentável, a casa de dois pavimentos que pertenceu ao Rei do Kung Fu em meados da década de 1970, se tornaria décadas depois um motel barato para encontros amorosos rápidos, ainda que fosse localizada num bairro conceituado como Kowloon Tong.

Vista do alto da antiga mansão de Bruce Lee.

Vista do alto da antiga mansão de Bruce Lee.

A mansão vista de frente e com os portões abertos.

A mansão vista de lado e a entrada da garagem coberta.

A mansão vista de lado e a outra entrada lateral que levava aos fundos
da casa.

Vista da área lateral do lado esquerdo da casa que leva aos fundos,
em ruínas.

Espaço decorativo do antigo jardim japonês e lago artificial totalmente abandonados.
É sabido que o governo de Hong Kong tinha cancelado definitivamente os planos para transformar a propriedade numa espécie de museu em homenagem ao ícone dos filmes de artes marciais por razões não muito claras, em 2011.
O bilionário e empresário filantropo da China Continental, Yu Pang-lin,  teria comprado a casa de Bruce Lee em 1974 em negociação direta com Raymond Chow, produtor da Golden Harvest e sócio de Bruce Lee, pela quantia de 1 milhão de dólares de Hong Kong, segundo as más línguas. A propriedade de 5.699 metros quadrados foi posta a venda posteriormente pelo novo proprietário, mas Yu Pang-lin desistiu da ideia e permitiu que fizessem da casa de dois andares um motel barato onde se alugava os vários quartos por hora.

Um dos muitos aventureiros urbanos subiu pelo muro lateral e alcançou o
terraço da mansão por onde adentrou na propriedade através de uma porta aberta.

As camas, móveis, utensílios, cobertas e lençóis foram abandonados pelo antigo
 inquilino, antes responsável pelo motel.

O cenário da antiga mansão de Bruce Lee é desolador.

O investigador urbano aprecia do terraço um trem de metrô passar velozmente
por uma linha suspensa ao lado da antiga mansão. É o mesmo terraço
em que Bruce Lee exibia a privilegiada visão panorâmica da península nos anos de 1970.

A atual e desanimadora visão de um espaço que outrora foi um vistoso jardim florido
no estilo japonês com um lago artificial sob uma ponte arqueada  vermelha
e outras peças decorativas.
Apesar dos pedidos dos fãs, o governo nada fez em relação à precária condição da antiga casa no intuito da preservação do legado de Bruce Lee; a não ser, permitir a instalação da famosa estátua de bronze de Bruce Lee na calçada da fama, na orla de Hong Kong, em 27 de novembro 2005, comemorando por ocasião os 65 anos do nascimento do Pequeno Dragão.
O fã-clube de Bruce Lee arrecadou 100.000 dólares de Hong Kong para a estátua de 2,5 m de altura e 600 kg, fixada na Star Avenue próximo ao porto em Tsim Shai Tsui, ao sul do bairro de Kowloon, uma magnífica obra do escultor chinês, Cao Chong-en.

A belíssima estátua de Bruce Lee na orla de Hong Kong. Obra do artista Cao Chong-en.
Yu Pang-lin, o novo proprietário da mansão localizada na 41 Cumberland Road, teve uma subida vertiginosa na vida, de limpador de banheiros para filantropo bilionário. Nativo da província de Honan, mudou-se para Hong Kong em 1958 onde se tornou presidente da Foo Tak Development Company e do Shenzhen Pan-lin Hotel e ainda presidente da Yu’s Charitable Fundation. Muitas das suas propriedades foram alugadas por empresários de motéis que levou a Yu a ganhar o apelido que mais detestava: “rei dos motéis”.
Assim, não é muito para se estranhar que a famosa casa do rei do kung fu se tornasse fatalmente mais uma dessas casas de amor em meados da primeira década de 2000.

A fachada original da casa do Pequeno Dragão já fechada após a sua morte.
A mansão original do Rei do Kung Fu - Filmagens preservadas feitas no início da década de 1970 revelam algumas imagens internas e externas da famosa casa do Pequeno Dragão. Pode-se notar as paredes brancas e o mobiliário moderno (para a época) de vidro, aço e madeira escura. Nota-se também a preferência pelos tons fortes de vermelho  nos sofás,  estantes tomadas por livros, um escritório estilizado, cadeiras em torno de uma mesa de jantar, detalhes de peças orientais como decoração, e muito mais.

Poster de Bruce Lee na parede, móveis com tons vermelhos predominando
e Brandon, Shannon e amigos, se divertindo na sala.

Bruce Lee no espaço reservado para o seu escritório no segundo andar
da sua mansão. Destacam-se o cartaz do tigre, o som estéril, e algumas
fotos no mural relacionadas ao roteiro de O Jogo da Morte.

O escritório: livros, a poltrona cor de caramelo, o tigre, mãos budistas,
o som estéril e as moças nuas no painel.

Livros, lutadores e um Buda. 

Parte dos equipamentos de treino de Bruce Lee. Uma área da casa era
reservada para os aparelhos ergométricos, pesos, etc. Numa área exterior
coberta havia espaço para pendurar os sacos de pancada.

Aparelhos de musculação de Bruce Lee originais. No registro já tinham
sido removidos da mansão de Hong Kong. Brandon se diverte com um deles.
Percebia-se também cartazes com concepções modernas de figuras femininas e um grande poster do próprio Bruce Lee chutando em o “Voo do Dragão” de 1972; além de um aparelho de toca-discos estéril e fones de ouvido, e uma parede inteira, próximo à área reservada para seu escritório, coberta com papel de parede com figuras artísticas de mulheres nuas.
A casa tinha também uma sala destinada à sua academia particular com vários aparelhos e halteres com pesos para se exercitar.  Além da academia havia um pequeno pátio coberto na área externa onde eram sustentados sacos de pancadas.

O portão dourado, a linda fachada da mansão e o Mercedes-Benz na garagem, o vasto
e verde jardim, detalhes da grade da varanda do segundo andar e o belíssimo
jardim japonês. Bons tempos!

O lendário Mercedes-Benz, Brandon e Shannon e amigos da família,
parte da fachada da casa, o jardim, e Bruce e Linda posando para a foto.

A ponte arqueada vermelha sob o lago artificial. Ao lado, o registro da visita
de amigos em 1972. O primeiro e o segundo, da esquerda para a direita,
são o discípulo de Bruce Lee, Ted Wong; e o  mestre de Taekwondo, Jhoon Rhee. 

O quarto, com bigode, outro discípulo, Herb Jackson.

O cachorra pastor alemão e filhotes, amigos inseparáveis de Brandon e Shannon.

A casa de Bruce Lee vista por dentro, já sem os móveis; e por fora, pouco depois de sua morte.
Ainda na área externa, na lateral direita da casa havia uma garagem estreita e arborizada para abrigar o lendário Mercedes-Benz 350 SL vermelho; em frente à mansão havia também um espaçoso jardim de estilo japonês com uma pequena ponte vermelha arqueada sobre um lago artificial e um espaço verde grande o suficiente para Brandon e Shannon se divertirem e correrem atrás dos cachorros.
Este jardim agradável foi desfeito e cimentado, se transformando num estacionamento para os carros dos amantes anônimos, e o vistoso portão amarelo da entrada foi substituído por outro de metal forjado, agora enferrujado.

A morte de Yu Pang-lin e a intervenção do Fã Clube de Hong Kong e Shannon Lee - Segundo algumas fontes, Yu Pang-lin planejou vender a casa para arrecadar fundos para as vítimas do terremoto de Si Chuan em 2008, na China Continental, mas ele teria desistido quando os fãs de Bruce Lee o pressionaram novamente para que ele restaurasse a propriedade em memória do ídolo. Yu procurou então negociar com o governo de Hong Kong, comprometendo-se a doar a propriedade se a mesma fosse transformada num museu cultural dedicado à memória de Bruce Lee com direito a cinema, biblioteca e o ensino de artes marciais, exigindo ainda que o espaço fosse aumentado para 30 mil pés quadrados e fosse construído mais um andar no prédio.

Um dos projetos que concorreu ao concurso de design de arquitetura visando
a restauração da mansão de Bruce Lee.

A ideia entusiasmou os fãs de Bruce Lee e foi promovido um concurso de design de arquitetura para a restauração da propriedade em 2009, com a filha de Bruce Lee, Shannon, como juíza. O projeto vencedor foi de um arquiteto de Hong Kong e exibia uma estrutura em forma de Dragão.

Bruce Lee, por volta de 1973, em frente ao portão da sua casa na 41 Cumberland Road.

Bruce lee, Brandon, Shannon e um amigo em frente à sua casa em Hong Kong
por volta de 1972.

Bruce Lee exibe o tapete de tigre ao amigo no interior de sua mansão de Hong Kong.

Bruce Lee chegando de um compromisso à noite, em frente à sua
casa na 41 Cumberland Road, por volta de 1971.
Mas os planos nunca saíram do papel. O empresário Yu e o governo de Hong Kong não chegaram num acordo sobre o alcance,  desenvolvimento e o tamanho da obra. Assim a ideia do museu finalmente veio à baixo em 2011. Yu tentou vender a casa de imediato após o fracasso nas negociações por 23 milhões de dólares de Hong Kong,  já que o inquilino e responsável pelo motel tinha se tornado inadimplente com os aluguéis que deveriam ser pagos pontualmente à Yu, alegando que o fluxo de clientes diminuíra e que a propriedade precisava de reformas urgentes para o seu pleno funcionamento.
Para compensar o insucesso das negociações, o Museu do Patrimônio de Hong Kong  promoveu no mesmo ano uma exposição sobre Bruce Lee para o consolo dos fãs. 

A fachada atual da casa do pequeno Dragão. Os muros pintados
escondem a real e precária situação da mansão.

41 Cumberland Road, Kowloon Tong, Hong Kong via Google maps.

Mapa da exata localização da casa de Bruce Lee no bairro de Kowloon.
Em maio de 2015, Yu Pang-lin falece aos 92 anos, de causas não reveladas, deixando o destino da propriedade avaliada hoje em mais  de 100 milhões de dólares de Hong Kong,  incerto.
Um neto de Yu, Peng Zhi-bin, passou a lutar judicialmente pela posse da propriedade e após a resolução das questões legais, ele teria prometido decidir sobre o destino da famosa mansão de Bruce Lee em Kowloon Tong.
A casa que pertenceu a Bruce Lee está localizada em Kowloon Tong  e  ainda nos anos de 1970, o bairro era considerado um dos mais agradáveis para se morar da península de Kowloon.  Na época em que Bruce adquiriu a propriedade,  esta era considerada modesta em comparação aos padrões internacionais, mas na Hong Kong densamente povoada, onde o lote de terra era supervalorizado, a casa de dois andares era considerada um palácio reservadamente bem localizado e numa área bem conceituada da península.  Podemos afirmar que a mansão de Bruce Lee tem a mesma importância para os seus fãs de Hong Kong, como Graceland ainda é hoje para os devotos de Elvis Presley no Sul dos EUA.
Os fãs incondicionais do Bruce Lee Club de Hong Kong até hoje esperam por parte do novo dono e do governo chinês que o impasse seja resolvido satisfatoriamente.

Linda Lee chegou a ter esperanças num possível entendimento entre o atual proprietário
da sua antiga casa e o governo de Hong Kong.
Shannon Lee, filha de Bruce Lee, chegou a emitir sua opinião sobre o assunto, apoiando o desejo popular pela restauração e preservação da casa onde morou parte de sua infância concordando na transformação da propriedade num memorial em homenagem ao seu falecido pai, embora ela não pudesse participar legalmente das negociações imobiliárias. Ela chegou a postar seu anseio em rede social: “Eu queria ter a resposta positiva para preservação da casa. Talvez com o sucesso da exposição (ocorrida sobre Bruce Lee em 2011) no Museu do Patrimônio, o governo (de Hong Kong) e um indivíduo (ou empresário) com mentalidade cívica, volte a reabrir as discussões com a família. Espero que sim, pois terão todo o nosso apoio.”

Por Eumário J. Teixeira

8 comentários:

  1. De vez em quando, eu dou uma olhada aqui no blog dedicado a Bruce Lee, do amigo Eumário, para ver se há alguma postagem nova.
    Infelizmente, não é sempre que tem. Mas, quando ela aparece, traz sempre uma boa surpresa.

    Foi um tanto lacônico o final da matéria sobre o outrora paradisíaco refúgio do "Rei do Kung Fu". Entretanto, percebe-se que, em se tratando da "casa de Bruce Lee em Hong Kong", a coisa não poderia ser muito diferente.
    E nota-se que, hoje, o futuro dessa casa é totalmente incerto.

    A propriedade foi completamente descaracterizada, e tornou-se tão decadente que parece justificar a crença de que realmente tratava-se de uma casa com um Feng Shui nefasto - apesar do seu estilo originalmente suntuoso e do magnífico jardim.
    Nada atualmente ali recorda o brilho que já teve no passado.
    Na verdade, o impasse sobre o destino que a propriedade deverá ter apenas reforça a impressão de que ela tornar-se-à qualquer outra coisa, exceto um merecido museu em memória de Bruce Lee - como seria o anseio de muitos fãs; inclusive da própria Shannon, que viveu no local e conheceu a sua glória.

    O fato é que o local tornou-se bem deprimente e nada mais faz recordar o que a casa já foi no passado.
    O problema é que há um latente e forte simbolismo que faz com que qualquer plano no sentido de se erigir um museu dedicado a Bruce Lee em qualquer outro lugar de Hong Kong que não ali se torne algo sem muito sentido. Eu particularmente discordo. O histórico posterior que a propriedade teve contrasta negativamente com a imagem que se queira preservar do Pequeno Dragão. Afinal, porque não criar o museu em um outro local ?

    E o imbróglio envolvendo essa casa, sendo observado como que assombrando a própria matéria, ainda persiste e prossegue...

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  2. Olá, Antonio Jorge, vejo que realmente acompanha de forma pontual o Bruce Lee In Focus. Só tenho que lhe agradecer, já que seus comentários pertinentes e bem redigidos só reforçam e valorizam as minhas postagens. Sobre a antiga mansão de Bruce Lee, tenho a dizer que foi um assunto que sempre me incomodou nas últimas décadas, pois carecia de maiores informações em revistas, livros ou sites dedicados ao Rei do Kung Fu, geralmente nunca atendendo de maneira satisfatória ao ponto de conseguir saciar a curiosidade dos fãs de carteirinha do Pequeno Dragão. Fiz um esforço para coletar algumas informações disponíveis confiáveis na rede o que resultou neste post. Eu mesmo, não me dei por satisfeito, mas no momento foi o que pude fazer. E na minha opinião, puxando para o meu lado um pouco tradicionalista e saudosista, acho que um museu dedicado à Bruce Lee teria que ser reerguido no mesmo local em que ele morou, ou seja, na 41 Cumberland Road. E se houvesse uma boa vontade do governo de Hong Kong e iniciativa de um empresário empreendedor (pois a marca Bruce Lee ainda dá muito retorno financeiro) para investirem uma quantia considerável, deveriam reconstruir a mansão com o belíssimo jardim e devolver a sua forma original com pontuais modificações internas para o acesso interativo do público, fãs e turistas de todo o mundo, em salões destinados à divulgação e vendas de livros e DVDs, sobre Bruce Lee, Jeet Kune Do, Wing Chun, Kung Fu e assuntos relacionados; outra área destinadas à recordação de sua carreira cinematográfica, desde seu início como ator mirim em Hong Kong, passando por suas participações nas séries televisas nos EUA, até a consagração internacional em Operação Dragão, exibindo os figurinos, peças de cenário, etc.; outro espaço divulgando sua intimidade com a família, seus hobbies, preferências intelectuais, musicais, gastronômicas, etc.; sala para palestras, exibições de filmes e documentários sobre ele; e outra ala destinada ao ensino do Wing Chun e conceitos do JKD. Isso tudo dentro de um prédio que fosse identificado de imediato como um verdadeiro resgate do homem que inspirou a milhões de pessoas positivamente por todo o planeta, independentemente da raça, cor, sexo, credo ou posições políticas partidárias. Mas antes que tal obra fosse realizada, que fossem consultados especialistas em Feng Chui para tudo dar certo desta vez (risos). Mas voltando a realidade, creio que à medida que passam os anos será pouco provável que tal sonho se concretize. Abraços e muito obrigado por sua atenção, meu amigo.

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  3. Obrigado pelo post amigo eumário acredito eu que Essa casa guarda muitos segredos como naquela sexta-feira 20 jul.1973 alguo aconteceu lá seja do lado de dentro ou no jardim. Acredito que por muitos anos o clima pesado daquela casa e a indignação de um draģão que ali vaga indignado com a inverdade. Mas raymond chow à de acertar contas agora pra onde quer que for.

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    1. Sim, amigo Rodrigo. A mansão que pertenceu ao Pequeno Dragão está envolta em mistérios que, espero, algum dia sejam desvendados na luz da verdade. Apesar da história oficial dizer que Bruce Lee sofreu o "coma irreversível" no apartamento da atriz Betty Ting-Pei, existe outra teoria (da conspiração?!?) que diz que Bruce teria sido atacado por membros da Triad no seu jardim quando estava apenas em companhia de Raymond Chow na tarde de 20 de julho, em que Linda, Brandon e Shannon tinham saído para uma reunião social e. por coincidência. todos os empregados e auxiliares de Lee estavam ausentes, também. Assim, houve uma invasão programada com o intuito de dobrá-lo à vontade da máfia. Bruce teria resistido e foi espancado severamente até à morte e seu corpo teria sido removido para o apartamento da atriz para simular um "mal súbito". Mas são teorias, apenas. Raymond Chow, a velha raposa, morreu com a verdade ou nos fez a gentileza de deixar um depoimento gravado para matar a nossa curiosidade? Resta-nos Betty Ting-Pei, que recentemente assumiu que realmente era amante de Lee (para o desgosto de Linda), mas que sempre desconversa sobre a real causa de sua morte. Aguardemos... Abraços e obrigado pela participação, Rodrigo.

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  4. sabe dizer o que aconteceu com a mercedes vermelha que aparece nas fotos?

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  5. Olá Rodolpho, estás sumido. A única notícia que ainda me lembro é que teria sido leiloada por um preço considerável. Estou revendo meus arquivos e pesquisando para saber quando, onde e por quanto, e quem comprou. Qualquer novidade, te aviso.

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  6. Realmente uma lenda sou super fã desse Astra realmente ele foi tudo isso é sempre será Meu sonho era conhecer essa casa valeu bruce lee👏

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  7. Sou muito emotivaseeu.voce.muher.dele.eu.continuaria.nacsa.so.assim.ficava.cuidada.eos..FAn.poderia.deixar.flores.no.bonito.jardim.queexitiunao.conformo.ojeito.contado sobre.sua.morte.FOi.uma.IVENJA

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